“Esta foi a edição mais concorrida do Prémio LeYa desde a sua criação”, com a recepção de 907 candidaturas de 14 países, refere a LeYa, acrescentando que Portugal, Brasil, Angola e Moçambique são os países de “onde provêm mais originais”.
No júri foi admitido um novo membro, a jornalista e historiadora brasileira Josélia Aguiar, que foi curadora do Festival Literário de Paraty entre 2017 e 2018, autora de uma biografia de Jorge Amado, vencedora do Prémio Jabuti em 2019, e actualmente a directora da Biblioteca Mário de Andrade, em São Paulo.
O poeta Manuel Alegre continua como presidente dos jurados, cujo elenco inclui José Carlos Seabra Pereira, professor da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, Lourenço do Rosário, ex-reitor da Universidade Politécnica de Maputo, o escritor Nuno Júdice, a jornalista e crítica literária Isabel Lucas e a poetisa angolana Ana Paula Tavares.
O Prémio LeYa, a ser anunciado no dia 14 de Novembro, foi criado em 2008 com o objectivo de distinguir um romance inédito escrito em português, sendo o prémio literário com o maior valor pecuniário para romances inéditos em língua portuguesa. O ano passado, por unanimidade, o vencedor foi brasileiro Celso Costa com a obra “A arte de driblar destinos”.