De acordo com o relatório mensal do Instituto Nacional de Estatística (INE) sobre o comportamento da inflação, divulgado esta Terça-feira, trata-se da maior subida mensal do último ano, contrastando com os valores mínimos registados em Maio (1,60 por cento) e Junho (1,52 por cento).
O pico da inflação mensal no país nos últimos anos registou-se em Julho de 2016, quando, no espaço de um mês, segundo o INE, os preços registaram um aumento médio de 4 por cento.
Entre Janeiro e Dezembro de 2016 (12 meses) os preços subiram praticamente 42 por cento, segundo os relatórios anteriores do INE com o Índice de Preços no Consumidor Nacional (IPCN).
No total de 12 meses, até Junho, a inflação acumulada tinha descido para 30,5 por cento, caiu em Julho para 27,29 por cento e estabilizou, em Agosto e Setembro (a um ano), ligeiramente acima dos 25 por cento.
Em Outubro, igualmente na contabilização acumulada, a 12 meses, a taxa de inflação atingiu os 26,25 por cento, segundo o IPCN.
A subida de preços em Outubro foi influenciada sobretudo pelos sectores "Saúde", com 5,061 por cento, "Bens e Serviços Diversos", com 4,03 por cento, "Vestuário e Calçado", com 3,85 por cento, e "Bebidas Alcoólicas e Tabaco", com 3,17 por cento.
O valor da inflação a um ano continua num registo muito superior à previsão de 15,8 por cento para o período entre Janeiro e Dezembro que o Governo inscreveu no Orçamento Geral do Estado de 2017.