A informação sobre a nova fábrica foi avançada por Gonçalo Ferreira, administrador da empresa, que referiu que a produção é feita à base de matéria-prima totalmente nacional, tendo arrancado há cerca de duas semanas.
"A matéria-prima para a produção do chocolate é 100 por cento nacional. O cacau é da província de Cabinda, o açúcar é de Malanje, as embalagens e as caixas são todas feitas em Luanda", referiu o gestor à Angop, realçando ainda que o produto é livre de químicos.
Em relação aos objectivos da Biagio, estes passam pela redução da importação de matéria-prima, de forma a completar a cadeia de valor do cacau. Angola conta com produtores de cacau, agentes de comercialização e pré-comercialização e indústria de produção de chocolate.
No catálogo da marca desta nova aposta, para além de tabeletes de chocolate de leite, branco e negro existem ainda croissants, mousses, ganaches, figuras e bombons.
Recorde-se que a Biagio já opera em Angola desde 2014, especializando-se nos auxiliares tecnológicos de padaria e pastelaria. O seu principal objectivo foi produzir o necessário para padeiros e pasteleiros produzirem todo o tipo de massas, cremes e recheios.
Desta forma, a empresa conta com cerca de 600 referências de produtos diferentes que satisfazem várias necessidades do mercado de padaria e pastelaria nacional, desde melhorantes de pão a gelatinas.
Actualmente, produz nas suas três indústrias, sediadas em Angola, Moçambique e Portugal, chegando a vários países africanos e europeus através de uma ampla rede de parceiros e distribuidores.
"Produzimos também mousse de chocolate, bolos, começamos a fazer todo tipo de gelatina, leite creme, pudins e outros", revelou o empresário à Angop, dando conta de que a produção industrial – à parte dos chocolates – atinge as sete mil toneladas anuais.
No que diz respeito à aceitação dos produtos da marca em Angola, o gestor refere que é positiva, afirmando que possivelmente todos já terão comido um produto de pastelaria, como um croissant, feito com produtos da Biagio.