O sequestro aconteceu há 18 anos, segundo avança a Televisão Pública de Angola (TPA), que refere que com apenas quatro anos, Albertina foi raptada por uma desconhecida numa das ruas da província de Malanje.
Albertina, também conhecida por Fani, acabou por ser levada para um sítio que desconhecia. Segundo a jovem, as pessoas iam à sua procura, mas a sequestradora escondia a jovem.
"As pessoas vinham mesmo procurar-me, mas ela escondia-me. Eu não saía fora de casa", contou, acrescentando que quando batiam à porta e perguntavam pela criança ela dizia que não tinha ali "nenhuma criança", embora os vizinhos afirmassem o contrário.
Segundo Albertina, sempre que iam à sua procura, a raptora acabava por mudar de casa. "Sempre que me vinham procurar ela mudava de casa, mudava de bairro", disse, acrescentando, em declarações à TPA, que não sabia que "tinha outra mãe".
Já a verdadeira família de Albertina nunca baixou os braços e continuou a busca pela filha, tendo recentemente recebido uma pista de que a jovem estava a habitar em Malanje, perto de um campo de futebol.
Depois disso, a mãe da jovem foi até Malanje. "Não precisou ninguém me mostrar que aquela é a tua filha, logo que cheguei, caí e desmaiei", contou a mãe da jovem.
Segundo a TPA, doi só depois de pessoas próximas lhe terem contado que era desaparecida, que Albertina ficou a saber que tinha vivido uma mentira. No entanto não foi sozinha que reencontrou a família, regressando ao seio familiar com três filhos.
"Andei, fiquei cansada que até já tinha perdido a esperança de encontrar os meus familiares", afirmou a jovem, que entre lágrimas, disse ter encontrado os seus pais.
