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Angolano Jerson Emiliano nomeado para 'Árbitro do Ano' pela primeira vez

O árbitro internacional da Huíla Jerson Emiliano, está entre os nomeados da gala de premiação do Conselho das Associações de Futebol da África Austral (COSAFA), que terá lugar na próxima Quinta-feira, em Joanesburgo.

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O evento, que como habitualmente vai prestar homenagem aos melhores desempenhos dentro e fora do campo de futebol em 2023, nomeou jogadores, treinadores, árbitros e outros intervenientes da modalidade, com o denominador comum de serem todos provenientes da África Austral.

Os prémios estiveram abertos a todos os jogadores e treinadores das 14 associações-membro da COSAFA, independentemente de onde exerçam a sua actividade. Jerson Emiliano, que poderá trazer consigo para Angola o título de 'Árbitro do Ano', foi nomeado pela primeira vez.

As categorias COSAFA a premiar na fala da próxima Quinta-feira serão: 'Jogador do Ano', 'Guarda-redes do Ano', 'Jogador Mais Promissor do Ano' (com 20 anos ou menos), 'Treinador do Ano' e 'Árbitro do Ano'. Serão ainda atribuídos os prémios 'Realização de Vida' a personalidades que moldaram o futebol na região ao longo das últimas décadas.

Recorde-se que compõem as associações-membro da COSAFA Angola, Botsuana, Comores, Eswatini, Lesoto, Madagáscar, Malawi, Ilhas Maurícias, Moçambique, Namíbia, Seychelles, África do Sul, Zâmbia e Zimbábue.

Jerson Emiliano nasceu na província da Huíla. É licenciado em Matemática, tendo já leccionado como professor da disciplina. Casado e com duas filhas, iniciou carreira como árbitro assistente internacional em 2014, nos Jogos Olímpicos da Juventude, na China. Após várias representações internacionais em diversas competições, o Comité de Juízes da FIFA tornou público no passado mês de Abril que o internacional angolano, actualmente com 40 anos, faz parte do grupo de 42 assistentes indicados para os Jogos Olímpicos de Paris, que decorrem este ano. Esta é a primeira vez na história que Angola será representada por um árbitro nacional no torneio de futebol dos Jogos Olímpicos, considerados a maior competição desportiva à escala mundial.

“É sempre uma honra quando somos chamados. Tudo bem que poderíamos ter um número significativo, mas pelo facto de ser o único acaba por ser uma grande responsabilidade e honra para mim. Certamente, não é apenas o Jerson, quando mencionarem o meu nome em cada partida, irão mencionar o meu país. Estou muito honrado e garanto que o meu desempenho poderá abrir portas para outros árbitros, assim como no Campeonato Africano das Nações, realizado na Côte D'Ivoire, onde Angola teve a presença de dois assistentes”, referiu o árbitro em declarações ao Jornal de Angola. 

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