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Cuca: a mais angolana das cervejas vai ser exportada para os Estados Unidos

A cerveja mais famosa de Angola vai voltar a internacionalizar-se, chegando agora aos Estados Unidos da América. A exportação ficará a cargo da empresa norte-americana ACR Group, especializada na saída de bebidas africanas para os EUA.

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“Nós já estamos prontos. Aguardamos, apenas, pelo produto e esperamos pelas finalizações das negociações com o engarrafador da Cuca em Angola para que se comecem as exportações”, afirmou o presidente da empresa ACR Group, Jocelyn Tchakounte, em entrevista ao Económico.

A confirmação chegou também por parte de Phillippe Frederic, administrador do Grupo Castel – empresa produtora da Cuca: “É verdade que os Estados Unidos manifestaram o interesse em exportar a nossa cerveja. Se tudo correr bem, finalizaremos em breve o processo de negociação e começaremos com a exportação, sem nenhum problema”, referiu o gestor à mesma publicação. O responsável acrescentou ainda que a finalização das negociações só depende da apresentação de um estudo de viabilidade sobre o mercado americano. “Para se dar início às exportações precisamos de um estudo de mercado que o cliente tem de nos apresentar. Quando nos solicita a exportação, deve organizar-se para ver como vai distribuir o produto e como vai vender a cerveja”, explicou.

Sendo assim, o empresário norte-americano – que esteve recentemente em Cabinda, onde participou no Fórum Empresarial Angola-Estados Unidos – afirmou só depender de uma “luz verde” por parte da direcção da Cuca BGI para iniciar a exportação do produto. “Já demos o maior passo. No ano passado, estivemos em Angola e negociámos com a empresa Cuca. Visitámos a fábrica e verificámos, in loco, a capacidade de produção. Neste momento, já começámos a fazer publicidade e o marketing do produto, nos Estados Unidos da América, para que a embaixada angolana no nosso país e a comunidade americana tenham consciência que, em breve, haverá Cuca nos Estados Unidos”, acrescentou ao Economico Jocelyn Tchakounte.

O empresário adiantou ainda que encara a cerveja como um produto de elevado potencial, afirmando que pretende encontrar um sócio angolano, no sentido de exportar outros produtos nacionais para os EUA. “Angola pode exportar os seus produtos e a partir deles influenciar a entrada de mais capital para o seu mercado e diversificar, cada vez mais, a sua economia”, referiu, dizendo que cada contentor de produtos poderá custar até 20 mil dólares, sendo que a empresa está disposta a grandes investimentos.

O norte-americano revelou ainda a vontade de implementar em Angola um projecto agro-industrial dedicado à produção e exportação de mandioca, batata-doce e batata rena. “A minha proposta tem três razões: a primeira é providenciar alimento para a população angolana; a segunda razão consiste na capacidade de exportar o produto que se vai produzir e a terceira diz respeito à sua transformação como, por exemplo, empacotar batata”, finalizou.

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