Segundo Kitoko Maiavangua, que procedia no Luena, capital do Moxico, à abertura do ano de medicina tradicional no país, o processo de registo vai continuar a ser feito durante este ano.
O responsável sublinhou que vão continuar as acções de sensibilização para que mais terapeutas no exercício ilegal da profissão façam esse registo, conforme orientação do Ministério da Saúde de Angola.
Em Angola, a medicina tradicional tem servido de complemento ao sistema de saúde, sobretudo no interior do país, onde muitos populares, devido aos hábitos e costumes locais, recorrem preferencialmente ao tratamento tradicional.
No entanto, o recurso a tratamentos tradicionais tem terminado várias vezes em intoxicações medicamentosas, facto que preocupa as autoridades sanitárias angolanas, que têm incentivado a formação desses profissionais para uma melhor interligação com a medicina convencional.