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Saúde

Ana Dias Lourenço (re)abre nova sala de cuidados intensivos na Maternidade Augusto Ngangula

A primeira-dama da República, Ana Dias Lourenço, reabriu, nesta Segunda-feira, uma nova sala de cuidados intensivos na Maternidade Augusto Ngangula, com capacidade para 12 camas.

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A reabilitação da nova sala está enquadrada na responsabilidade social que a Fundação Ngana Zenza tem vindo a levar a cabo no país.

Na ocasião, a primeira-dama indicou que, juntamente com os seus parceiros, decidiram criar melhores condições de atendimento "na parte da unidade de tratamentos intensivos", enfatizando que a reabilitação da sala contou com o apoio do Ministério da Saúde.

"Com os nossos parceiros decidimos criar melhores condições de atendimento na parte da unidade de tratamentos intensivos (...). Abrimos a sala, a sala foi reabilitada com o apoio do Ministério da Saúde, montamos os equipamentos que nos foram doados através da minha pessoa por um parceiro de uma empresa que eu conheço há bastante tempo, portanto tenho parceiros nacionais e internacionais e hoje viemos abrir a sala", disse Ana Dias Lourenço, em declarações à imprensa, citada pela TPA.

A primeira-dama da República deixou ainda uma mensagem de esperança, assegurando que "melhores dias virão" para aquela unidade hospitalar: "A mensagem que eu deixo é que se sintam esperançados, que dias melhores virão para o Hospital Augusto Ngangula".

Por sua vez, Madalena Diogo, directora da maternidade, fez saber que o novo serviço conta com duas salas de isolamento para casos mais críticos.

Citada pelo Jornal de Angola, a responsável referiu que costumam chegar bastantes casos de pré-eclampsia grave, choque hemorrágicos à maternidade, que há bastante tempo precisavam de um serviço de cuidados intensivos mais moderno. Assim, com a entrada em funcionamento desta nova sala o problema fica solucionado.

"Anteriormente, por falta de condições, prestávamos um serviço de cuidados intensivos de forma paliativa. Com muito esforço, conseguíamos recuperar os pacientes e dar alta médica. Mas, de agora em diante, o serviço vai ter melhor qualidade", disse Madalena Diogo, citada pelo Jornal de Angola.

Esta nova sala, adiantou, vai não só beneficiar mulheres como também recém-nascidos, uma vez que os ventiladores também dão para a neonatologia, permitindo ventilar os bebés que nascem com problemas.

Acrescentou ainda que, por não terem condições, tinham de transferir os bebés para o Hospital Pediátrico David Bernardino, mas que agora não haverá essa necessidade porque já têm a sala com condições para tal.

"A partir de agora elas vão ser acompanhadas na maternidade, até receberem alta médica", disse a responsável, citada pelo Jornal de Angola.

Acerca do número de casos que chegam à unidade, a directora referiu que por mês mais de 200 pacientes críticos passam pelos cuidados intensivos ao passo que a média por dia de partos normais ronda entre os 35 a 50 e de cesarianas entre 30 a 35.

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