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Sonangol quer atingir 10 por cento da produção petrolífera nacional

O presidente do Conselho de Administração (PCA) da Sonangol, Gaspar Martins, fez saber que a petrolífera mantém o objectivo de atingir os 10 por cento da produção petrolífera e que já têm “projectos identificados” para esse propósito.

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"Continuamos com os nossos objectivos de manter aquilo que é o alcance dos 10 por cento da nossa produção operada, mantemos este objectivo. Temos projectos identificados e vamos continuar a materializá-los", indicou o responsável, em declarações à Rádio Nacional de Angola (RNA).

Ao longo deste ano, prosseguiu, a empresa fez com que essas metas se tornassem mais evidentes com a capacidade que têm de ter "um portfólio de projectos de exploração e produção" que os fará chegar a essa pretensão.

"Em 2022, fizemos com que estes objectivos se tornassem ainda mais evidentes com a capacidade que temos de termos um portfólio de projectos de exploração e produção que nos vão levar a este desiderato", afirmou, citado pela RNA.

Gaspar Martins voltou a referir que pretendem atingir os 10 por cento de produção e aproveitou para informar que no próximo ano deverão avançar com o "primeiro poço numa das concessões petrolíferas" que têm.

"Queremos chegar aos 10 por cento e um dos objectivos que não foi realizado em 2022, mas vamos seguramente em 2023, fazer o primeiro poço numa das concessões petrolíferas que nós temos para a nossa responsabilidade de operação e estamos a pensar ou no bloco 11 ou no bloco 12, se não for num desses blocos também temos os outros blocos a nível do mar profundo onde nós também operamos", disse à RNA.

Além disso, segundo adianta a RNA, o PCA da petrolífera de bandeira informou que a Sonangol aumentou a sua capacidade de armazenamento de derivados do petróleo para 580 mil metros cúbicos.

Gaspar Martins aproveitou ainda para salientar o que foi feito a nível da refinação. "Também não deixamos de referir aquilo que foram os nossos projectos no domínio da refinação (...). Estamos lembrados da unidade de plataforma que permitiu que hoje estejamos em condições de produzir três vezes mais gasolina do que nós produzíamos em condições anteriores".

Acrescentou ainda que mantém em execução três projectos de refinação, nomeadamente as refinarias de Cabinda, do Soyo e do Lobito.

"Dois em parceria com parceiros nossos, estamos a falar da Gemcorp e da Quantem (...) e depois temos um que é responsabilidade principal da Sonangol, que é a refinaria do Lobito, que não impede que nós não vínhamos a ter parceiros, mas a responsabilidade actual é nossa e nós temos este projecto também em execução e temos a certeza que vamos levá-lo até ao fim", completou, citado pela RNA.

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