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Sector não petrolífero poderá crescer 3,42 por cento no próximo ano

O sector não petrolífero do país poderá crescer 3,42 por cento no próximo ano, segundo fez saber o ministro de Estado para a Coordenação Económica, Manuel Nunes Júnior, que disse que está igualmente previsto um crescimento geral da economia nacional de 3,3 por cento, contra os 2,7 por cento previsto para este ano.

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O governante falava na cerimónia de posse dos novos membros do Conselho de Administração da Agência de Investimento Privado e Promoção das Exportações (AIPEX), que aconteceu na passada Sexta-feira, 23 de Dezembro.

De acordo com um comunicado do Governo, a que o VerAngola teve acesso, Manuel Nunes Júnior indicou que "o sector não-petrolífero angolano poderá crescer 3,42 por cento em 2023 e o crescimento geral da economia do país prevê-se em 3,3 por cento, contra os 2,7 por cento da previsão para 2022".

O governante disse igualmente ser necessário "consolidar e aprofundar este novo paradigma de crescimento" do país: "Temos de consolidar e aprofundar este novo paradigma de crescimento no nosso país, impulsionado pela economia não petrolífera e onde o sector privado é o principal actor”, disse, citado na nota.

Na sua intervenção, o governante referiu também o programa de fomento à produção de grãos, garantido que este irá "reduzir a elevada dependência das importações e contribuir para o aumento de empregos e dos rendimentos da população".

Referiu ainda que, para aumentar a produção nacional, a par do programa referido, "também será executado um outro de fomento da produção pecuária, visando o incremento da capacidade de produção de carne, ovos, leite e outros produtos pecuários, através do sector privado, em todo o território nacional".

No próximo ano, vai igualmente entrar em acção um programa de fomento de pescas que, segundo adianta a nota, "prevê o aumento da produção e produtividade pesqueira, aquícola e salineira, com o objectivo de impulsionar o fornecimento regular de pescado à população e aumentar as exportações".

"Sectores como os da agricultura e pecuária, das pescas, da indústria transformadora e extractiva, do turismo e outros do domínio não petrolífero e que sejam intensivos em mão-de-obra devem merecer a nossa melhor atenção", salientou.

O ministro disse ainda que o Orçamento Geral do Estado (OGE) para 2023 tem previstos "recursos para estes três programas, quer para investimentos públicos, quer para o apoio em crédito aos empresários que se dedicam a estes sectores de produção".

Segundo a nota, também recomendou aos responsáveis empossados "trabalho diferenciado e a apresentação de resultados concretos, a curto, médio e longo prazos, em termos de captação de investimentos".

“O país precisa desses resultados, para que a diversificação da economia seja cada vez mais um facto, os empregos aumentem, os nossos cidadãos possam ter melhores salários e as condições de vida das populações melhorem”, disse, sublinhando que esta é a “grande missão” do novo Conselho de Administração da agência.

Por sua vez, Lello João Francisco, novo presidente do Conselho de Administração da agência, indicou que estão a ser "operadas reformas na agência, com a finalidade de assegurar aos investidores um bom ambiente de negócios e viabilizar a captação de investimentos".

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