Esta medida irá facilitar as "necessidades de financiamento comercial" das pequenas e médias empresas "e, por extensão, reforçará o mercado de crédito angolano", refere um comunicado remetido ao VerAngola.
A nota dá ainda conta de que o BAD irá fornecer até 100 por cento de garantia "aos bancos participantes para o risco de não pagamento decorrente da confirmação de cartas de crédito e instrumentos de financiamento comercial semelhantes emitidos pelo BFA".
Sobre a aprovação, Leila Mokaddem, directora-geral do Banco para a África Austral, indicou que esta possibilita ao BAD "apoiar o BFA no financiamento de transacções relacionadas com o comércio".
"A aprovação desta facilidade pelo Conselho de Administração permite ao Banco Africano de Desenvolvimento apoiar o BFA no financiamento de transacções relacionadas com o comércio, tais como exportações de produtos agrícolas, importação de matérias-primas ente outros", disse, citada no comunicado.
Assim, adianta a nota, isto irá reforçar a capacidade do BFA de financiar transacções comerciais para pequenas e médias empresas e empresas locais, possibilitando "uma cobertura de risco essencial para apoiar o financiamento da cadeia de valor, o capital de maneio e as transacções de importação de exportação".
Já Ahmed Attout, responsável pelo Departamento de Desenvolvimento do Sector Financeiro, disse estarem "entusiasmados" com a parceria, que vai ajudar o BFA a ampliar o "seu apoio ao financiamento comercial a sectores críticos da economia angolana".
"Estamos entusiasmados com esta parceria que ajudará o BFA a aumentar o seu apoio ao financiamento comercial a sectores críticos da economia angolana, alavancando o alívio de capital fornecido pela AAA do BAD", indicou, acrescentando que "isto está alinhado com o foco do BAD no desenvolvimento do sector privado através da prestação de apoio ao sector financeiro".
Também citado no comunicado, Pietro Toigo, Representante Residente do Banco em Angola, referiu que "a aprovação desta operação faz parte dos esforços do Banco Africano de Desenvolvimento para apoiar o crescimento do sector privado e a diversificação económica em Angola, e alargar a oferta de crédito a segmentos de mercado mal servidos".
