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Banca e Seguros

Regulador anuncia crescimento de 24 por cento do mercado segurador e aumento de pensões

O mercado de seguro nacional registou um crescimento de cerca de 24 por cento, com prémios brutos emitidos na ordem de 277 mil milhões de kwanzas, e aumento do fundo de pensões em 14 por cento, no período 2020/21.

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O panorama do mercado segurador angolano foi apresentado na Quinta-feira pelo presidente do conselho de administração da Agência Angolana de Regulação e Supervisão de Seguros (Arseg) dando conta que o sector "enfrenta de forma resiliente" os desafios económicos do país.

Segundo Elmer Serrão, as seguradoras durante o ano em questão pagaram aos seus segurados pouco mais de 102 mil milhões de kwanzas representando uma taxa de sinistralidade de 37 por cento contra os 41 por cento do ano anterior.

O responsável, que discursava na Quinta-feira no encerramento do II.º Fórum Banca e Seguros, realizado em Luanda, sublinhou que tal como em 2020, em 2021 os seguros de saúde, de acidentes e viagens continuam a ser o ramo com maior predominância na carteira de negócios das seguradoras.

Os três ramos representaram em conjunto um peso de 50 por cento, seguido do ramo petroquímica com 21 por cento, automóvel com 9 por cento, tendências que se mantêm neste ano de 2022.

Em relação à mediação de seguros, o presidente da Arseg deu a conhecer que o sector conta com cerca de 1450 mediadores, dos quais 1351 pessoas singulares, sendo que 8 por cento do total de prémios brutos emitidos no mercado, em 2021, foram devido à sua actividade de mediação.

"No que respeita aos fundos de pensões, mecanismo financeiro para garantia de uma reforma condigna, registamos um crescimento às contribuições aos fundos de cerca de 14 por cento em relação ao ano anterior atingindo os 86 mil milhões de kwanzas", frisou.

As pensões pagas cresceram mais de 21 por cento atingindo cerca de 70 mil milhões de kwanzas.

Elmer Serrão acrescentou ainda que apesar do contexto desafiante que a economia do país atravessa, o sector dos seguros "tem de forma resiliente procurado encontrar soluções na gestão das suas operações de negócios".

"Soluções que minimizem o impacto negativo do baixo crescimento económico, os altos níveis de inflação e das políticas restritivas colocadas em prática para controlar essa inflação", concluiu.

"Soluções Viáveis para o Crescimento Económico" foi o lema do fórum promovido pela Associação de Jornalistas Económicos de Angola (Ajeco).

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