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Ministro dos Transportes destaca “bom ano” para o sector

O ministro dos Transportes, Ricardo D’Abreu, na sua mensagem de fim de ano, fez um balanço do trabalho desenvolvido pelos sector este ano, considerando que, apesar da pandemia, 2021 se traduziu num “bom ano” e que o sector conseguiu “atingir metas e objectivos” preconizados.

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"A pandemia trouxe novas formas de trabalhar, trouxe novos mecanismos de comunicar e conseguimos apesar das circunstâncias, atingir metas e objectivos que tínhamos preconizado e proposto, procurando melhorar de forma colectiva e individual o nosso desempenho para o bem comum", afirmou.

Na sua mensagem, o titular da pasta dos transportes fez um balanço do sector durante 2021, destacando que com a aprovação do Plano Director Nacional do Sector dos Transportes e Infra-estruturas Rodoviárias, no final de 2020, passaram "a ter um instrumento orientador"  da sua acção "com vista à promoção de um sector moderno, seguro e eficiente que responda às várias dimensões da sua intervenção".

"Conseguimos chegar a fase conclusiva das reformas estruturais que nos propusemos fazer, a nível de quase todos os sectores", indicou, realçando o sector da aviação civil, que passou a contar com uma nova Lei da Aviação Civil, "um novo órgão reitor para o sector, dotado de total autonomia e independência, uma inovadora figura no quadro jurídico nacional, a primeira Entidade Administrativa Independente, a ANAC – Autoridade Nacional da Aviação Civil".

Ainda durante este ano, o ministro mencionou a aprovação e publicação dos Estatutos Orgânicos das novas entidades de regulação, supervisão e fiscalização de outros subsectores: a Agência Marítima Nacional, a Agência Nacional dos Transportes Terrestres, o Instituto Nacional de Investigação e Prevenção de Acidentes de Transportes e a Agência Reguladora de Certificação de Carga e Logística de Angola.

O governante refere ainda que no sector que tutela não existem "produtos acabados, eles evoluem e precisam de ser continuamente melhorados", existindo um "grau de compromisso inequívoco na formação e capacitação continua de todo o capital humano do sector".

Destaque ainda para o nível empresarial, em vários domínios. "Apesar das circunstâncias podemos também considerar um desempenho positivo das empresas tuteladas", disse, acrescentando que foram capazes de "assegurar a concessão do Terminal Multiusos do Porto de Luanda a uma empresa de renome internacional e comprometida no desenvolvimento do sector logístico nacional".

Também foi possível garantir, a nível ferroviário, a possibilidade de retomar as exportações de minério no sul do país bem como "o transporte de combustível e outros hidrocarbonetos chegassem aos seus destinos mesmo aqueles mais longínquos".

Ricardo D'Abreu falou ainda sobre o reforço dos transportes públicos: "Conseguimos ainda reforçar a frota nacional de transportes públicos urbanos em 448 novos autocarros, incluindo os famosos machimbombos, dos quais já foram entregues 45 que hoje proporcionam melhor qualidade de vida para as populações das respectivas províncias, de um total de 1299 desde que começamos o Programa de Reforço dos Transportes Públicos em 2019".

Sobre o próximo ano, o governante considerou-o como "desafiante", afirmando que deverão "continuar na implementação das directrizes do Plano Nacional de Desenvolvimento e às acções contidas no Plano Director do Sector".

Indicou que têm projectos de grande impacto económico e social, destacando "o arranque do projecto da Cabotagem Norte, a aceleração com vista à sua conclusão dos projectos do Terminal de Águas Profundas do Caio e do Novo Aeroporto Internacional de Luanda, o arranque por via de concessões das plataformas logísticas do Soyo e do Luvo" bem como "a entrada em operação das Automotoras em Luanda e em Benguela, o aumento progressivo da frota de transportes públicos urbanos e a introdução do passe dos transportes públicos".

Também serão concluídos concursos para a concessão de infra-estruturas e serviços de transportes, lançados ainda este ano, e que no início de Janeiro vão lançar um concurso para seleccionar parceiros privados para a construção do Metro de Superfície de Luanda, indicou.

Nos planos da tutela para 2022 está ainda o Fundo Social ou Associação Mutualista dos Trabalhadores dos Transportes e a capacitação e a formação contínua dos profissionais e a sua certificação.

"Precisamos de atrair e gerar talentos, só assim será possível pensarmos com optimismo para o futuro", afirmou, augurando um 2022 com "mais vitórias" e "prosperidades para todos os integrantes do sector e para todo o povo angolano".

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