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Construção do novo Aeroporto de Mbanza Kongo vai gerar cerca de 500 empregos

A construção do novo Aeroporto de Mbanza Kongo vai gerar cerca de 500 empregos. O novo aeroporto será um aeroporto internacional que irá contar com um terminal capaz de receber 150 passageiros na hora de pico e 2000 passageiros por ano.

: Ampe Rogério
Ampe Rogério  

Mbanza Kongo, na província do Zaire, beneficiou da sua primeira infra-estrutura aeronáutica em 1961, com a construção de um aeródromo ampliado em 1967. Actualmente, a infra-estrutura está circundada por construções e a "pista serve de travessia obrigatória para as populações que se destinam ao seu local de trabalho e escolas o que afecta consideravelmente a segurança operacional e segurança contra actos de interferência elícita do Aeroporto local".

Um comunicado remetido ao VerAngola refere que tendo em conta o estado actual do aeroporto bem como a sua localização e a "elevação da cidade de Mbanza Kongo à património cultural da humanidade e no âmbito da estratégia do Executivo no programa de construção e modernização das infra-estruturas Aeroportuárias, previsto no PDN 2018-2022, para permitir a interligação do sistema modal do país, foi autorizada a despesa e formalizada a abertura de procedimento de concurso limitado por previa qualificação para Concepção, Construção, Fornecimento, Instalação de Equipamentos e Apetrechamento do Novo Aeroporto de Mbanza Kongo, por despacho presidencial no. 139/19 de 23 de Julho que culminou com a contratação do empreiteiro a Sinohydro Angola".

A nota dá conta de que a construção deste aeroporto vai permitir criar cerca de 500 empregos: "A construção do Novo Aeroporto de Mbanza Kongo vai gerar cerca de 500 empregos aos cidadãos da região".

O novo aeroporto de Mbanza Kongo vai ser um aeroporto internacional, que contará com "um terminal com capacidade para receber 150 passageiros na hora pico, 2000 passageiros por ano, com um crescimento de 20 por cento ao longo de 20 anos de operação".

Além disso, a pista também "vai receber aeronaves de código E, equivalente ao B777-300ER, vai permitir voos por instrumentos de categoria 2 e todas as condições para operações diurnas e nocturnas".

O comunicado adianta que o aeroporto também vai contar com estacionamento para aviões, que terá capacidade para quatro aeronaves de asa fixa e duas de asa rotativa. Quanto ao estacionamento de veículos, haverá espaço para viaturas ligeiras, mini-autocarros e autocarros.

A empreitada também prevê a instalação para "para os serviços de bombeiros de cat 9, torre de controle, terminal de cargas, edifício de operações, estacão de tratamento de água, estação de tratamento de águas residuais, zona de transferência de resíduos sólidos, central eléctrica e central de climatização".

O terminal de passageiros também estima a instalação de àreas comerciais, serviços de migração e estrangeiros, polícia fiscal, AGT e companhias aéreas, adianta a nota.

"Estão previstas áreas para instalação futura de hotéis, hangar para manutenção de aeronaves e outras instalações inseridas no plano de desenvolvimento futuro do Aeroporto Internacional de Mbanza Kongo, que será designado Aeroporto Internacional Nimi a Lukeny", completa a nota.

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