Inicialmente, as licenças, que foram concedidas pelo Instituto Angolano das Comunicações (INACOM), têm validade de dois anos. Durante esse período, as operadoras terão a possibilidade de realizar testes, sem qualquer custo.
Pascoal Fernandes, PCA do INACOM, considerou que a efectivação desta tecnologia possibilitará a melhoria dos serviços de vários sectores da actividade económica.
"Sectores como banca, seguros, energia, educação, saúde, agricultura e outros, vão poder diversificar os seus portefólios de serviços e utilizar novas tecnologias que exigem comunicações móveis com maior largura de banda", disse, citado pelo Expansão.
Apesar das vantagens, o PCA do INACOM também admitiu que a chegada do 5G trará alguns desafios, sendo "fundamental haver maior cooperação e investimentos partilhados" e, por isso, "o quadro regulatório de partilha de infra-estruturas de comunicações electrónicas é fundamental para o sucesso do 5G".
Por sua vez, Manuel Homem, ministro das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação, adiantou que as oportunidades não acabam aqui, explicando que o "Executivo irá desenvolver programas de acompanhamento, capacitação e adoptação da tecnologia 5G para posicionar o país na nova geração tecnológica", escreve o Expansão.