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Grupo Carrinho vai construir três fábricas novas no próximo ano

O grupo Carrinho vai construir, no próximo ano, três fábricas novas: uma refinaria de açúcar, uma unidade de glucose e uma de extracção de soja. De acordo com Décio Catarro, director executivo da Carrinho Indústria, prevê-se que as fábricas fiquem finalizadas em 2023 e que empreguem “acima de 1000 trabalhadores”.

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As fábricas vão ser erguidas no complexo industrial do grupo Carrinho, situado na zona da Taca (Benguela), estando actualmente em curso os trabalhos de terraplanagem naquela zona para instalar as fábricas, nos quais os equipamentos estão orçados em 113 milhões de dólares.

As futuras "fábricas, para serem construídas, levam em média 20 meses e esperamos empregar nelas acima de mil trabalhadores", afirmou o responsável, citado pela Angop.

De momento, a empresa tem 1600 trabalhadores directos, dos quais 30 expatriados. Quanto a trabalhadores indirectos, o responsável afirmou que "chegam a atingir os 2000 e são normalmente fornecedores de serviços, pessoas de limpeza, estivadores", entre outros.

Inaugurada em Novembro do ano passado, a empresa fez um investimento de cerca de 600 milhões de dólares para erguer 17 fábricas, das quais 11 já estão a operar, designadamente unidades de moagens de trigo, fuba, arroz com descasque, polimento, branqueamento e classificação, embalamento de produtos transformados, massas, bolachas e cereais.

Décio Catarro também mencionou que o volume global de produção se fixa nos cerca de 1,5 milhões de toneladas por ano, sendo que actualmente estão a operar na ordem dos 60 por cento.

Também mencionou a questão da matéria-prima, indicando que existe maior tendência para importar, via big bags, de mercados estrangeiros, como por exemplo do Brasil, Argentina, Rússia, entre outros.

De recordar que em Novembro de 2019, a empresa rubricou um acordo com o Caminho-de-Ferro de Benguela e com o Porto do Lobito, para ser erguida uma linha férrea, entre o complexo e a empresa portuária, para simplificar o transporte de matérias-primas importadas.

O responsável garantiu que esse ramal está pronto desde Outubro de 2021 e que esperam "receber um navio com mercadorias, em Fevereiro do próximo ano, e a sua carga já será transportada pelos vagões do comboio do CFB".

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