Edson Pongolola, director do departamento de planeamento e controlo da petrolífera de bandeira, avançou que o processo não ficará concluído no próximo ano.
"O exercício de privatização da Sonangol não tem o seu fim em 2022", disse, acrescentando que este se poderá "estender durante o tempo que for necessário para adequar as condições de atractividade da empresa, as condições de mercado, para que ela esteja preparada para ser privatizada em bolsa nacional e internacional".
O responsável, em declarações à Rádio Nacional de Angola (RNA), sublinhou que o processo de privatização não deverá arrancar nos 30 por cento, mas sim com percentagens mais pequenas: "Não deverá começar necessariamente com 30 por cento, porque é um exercício complexo, mas poderá começar com privatizações em percentagens mais reduzidas em função da atractividade, das propostas".
Fez ainda saber que as perspectivas são de "maximizar a receita com a venda destes activos (...), de garantir que nós conseguimos vender todos esses activos acima do seu custo", fazendo com que o "próximo dono não se sinta prejudicado pela conjuntura do mercado".
Edson Pongolola assegurou ainda que se trata de activos e negócios "com alguma solidez, têm condições de continuar".