Com esta certificação, os controladores passam a estar aptos para interagir com o satélite e com a infra-estrutura terrestre enquanto o satélite estiver a ser operado em tempo real.
O Gabinete de Gestão do Programa Espacial Nacional (GGPEN) explicou, em comunicado, citado pela Angop, que os operadores de voo passam também a ser responsáveis pela implementação das actividades que integram o plano de actividades diário.
Durante a formação e certificação dos controladores, foi analisada a documentação ligada ao satélite e estudado um modelo implementado pelo GGPEN. A partir dessa análise foram identificados os pontos fortes do modelo actual. Entre os pontos fortes está a aquisição de conhecimentos para operar o satélite e a capacidade para criar documentos operacionais e técnicos em português.
Foi também identificado um ponto a melhorar, tendo por base no estudo do modelo implementado pela NASA, que é usado no Bowie Satellite Operations and Control Center para treinar e certificar alunos neste ramo.
Recorde-se que a Rússia e Angola já tinham celebrado um acordo para a produção de um primeiro satélite, o Angosat-1. Contudo, depois de ter sido lançado para o espaço em 2017, o aparelho perdeu contacto com a Terra. Desse modo, surgiu, em 2018, um novo acordo para a construção de um segundo satélite, com o objectivo de substituir o Angosat-1.