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Presidente “fez as contas” à pandemia. Angola já gastou 164 milhões

João Lourenço disse que o executivo já gastou 164,6 milhões de dólares no combate à pandemia de covid-19 e pediu maior apoio no acesso às vacinas.

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O chefe de Estado discursou esta Quinta-feira, por video-conferência, no debate geral da Organização das Nações Unidas sobre a covid-19, tendo defendido uma acção colectiva e solidária dos países para ultrapassar esse desafio.

João Lourenço referiu que do valor já gasto consta um financiamento emergencial de 14,4 milhões de dólares garantido pelo Banco Mundial.
"Apesar disso, vai ser necessário um maior apoio, em especial para o acesso às vacinas, que se mostram eficazes", apelou o Presidente.

Angola tem um plano de vacinação para cobrir inicialmente 90 por cento da população prioritária.

De acordo com João Lourenço, o acelerado desenvolvimento de vacinas seguras e eficazes contra o vírus SARS-CoV-2, com tecnologias inovadoras, constitui um exemplo do que a humanidade é capaz de realizar, quando ameaçada.

"Quero saudar os esforços da 'covax facility' para reunir recursos que assegurem, de forma equitativa, a vacinação de pelo menos 20 por cento da população dos países de média e baixa renda", frisou.

João Lourenço disse acreditar que o esforço efectivo de solidariedade deve ser maior para garantir uma cobertura global útil que interrompa a transmissão do vírus e permita o retorno à normalidade, evitando dessa maneira o agravamento das disparidades entre os países.

Segundo o Presidente, no início da pandemia o executivo reagiu e aplicou rigorosas medidas de contenção, elaborando um plano de contingência multissectorial, flexível e adaptado ao contexto epidemiológico do país.

Neste momento, Angola tem transmissão comunitária apenas em Luanda, cidade mais populosa, informou o Presidente, salientando que nas restantes províncias a transmissão mantém-se em surtos ocasionais conhecidos.

De acordo com o chefe de Estado, apesar do crescente número de casos positivos, que a 24 de Novembro totalizava 14.742, a transmissibilidade do vírus de pessoa a pessoa tem vindo a decrescer, situando-se em 0,9 por cento.

"O facto de a pandemia ter afectado negativamente os recursos económicos e financeiros e os programas de desenvolvimento económico e social do país, não impediu que Angola continuasse a desenvolver esforços e a realizar acções para reduzir as taxas de pobreza, melhorar a qualidade e cobertura do ensino básico e garantir o acesso aos cuidados primários de saúde, sobretudo para as famílias vulneráveis", referiu.

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