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Habitações da Centralidade de Caála começaram a ser comercializadas esta Quinta-feira

O processo de acesso às 4001 moradias da Centralidade da Caála, no Huambo, foi iniciado esta Quinta-feira, numa cerimónia orientada pela secretária de Estado para o Ordenamento do Território, Ana Paula de Carvalho.

: Angop
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Das 4001 moradias que compõem a centralidade, 3000 já estão disponíveis para serem comercializadas. Das 3000 casas já prontas, 2401 serão comercializadas na modalidade de propriedade resolúvel, 1200 serão para arrendar, 40 serão comercializadas em pronto pagamento e 360 em pagamento até 50 por cento com o restante valor a ser amortizado em cinco anos.

Ana Paula de Carvalho revelou, citada pela Angop, que a venda das habitações será dirigida a funcionários públicos, jovens, empresas do sector público e privado, ex-combatentes e veteranos e pessoas com deficiência.

Na cerimónia, onde foram atribuídas as primeiras seis habitações na Centralidade Fernando Faustino Muteka, a secretária de Estado para o Ordenamento do Território explicou que 30 por cento das moradias vão ser atribuídas a funcionários públicos, 20 por cento será para jovens, 15 por cento para empresas do sector público, 15 por cento para o público em geral, 10 por cento será uma reserva de emergência, cinco por cento será para ex-combatentes e, em igual número, para pessoas com deficiências.

As casas vão ser atribuídas nas modalidades de arrendamento, propriedade resolúvel, pronto pagamento e atribuição gratuita, indicou.

Segundo a responsável, os interessados em adquirir as moradias devem contactar o governo provincial do Huambo para procederem à sua candidatura.

Para quem está fora do processo de atribuição acima referido, Ana Paula de Carvalho revelou que o processo de sorteio ao público arrancará em Fevereiro do próximo ano.

Na cerimónia, Lotti Nolika, governadora do Huambo, aproveitou a ocasião para revelar que este processo de venda vai ajudar muitos angolanos a terem uma casa digna, ajudando assim a melhorar a qualidade de vida das famílias.

A centralidade consegue albergar mais de 28 mil residentes. É composta por 2832 apartamentos, 808 moradias duplex e 361 residências. Tem também 240 lojas, que serão atribuídas a jovens, funcionários públicos e privados e ex-combatentes por 7 milhões de kwanzas que podem ser pagos em 30 anos na modalidade de propriedade resolúvel ou por 12 mil kwanzas em regime de renda.

Além disso, a centralidade conta ainda com duas escolas de ensino secundário, um instituto de formação técnico-profissional, centro de saúde, esquadra da polícia e um complexo desportivo.

Tem também uma subestação eléctrica, um centro de tratamento de águas residuais e um cento de distribuição de água potável.

O processo de venda destas habitações vai ser feito ao abrigo do novo regime de acesso, previsto no decreto presidencial n.º 270/20, de 26 de Outubro, que estabelece o acesso à habitação a todos os angolanos.

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