A fábrica, que resulta de um consórcio entre a ENI Angola e a Sonangol, deverá demorar cerca de três anos a ser construída e vai ser implementada numa área de 100 hectares.
O projecto terá ainda a possibilidade de explorar dois campos de gás não associados, Quilima e Moqueiro, que ficam localizados no offshore em águas raras.
Sem revelar o valor total da obra, o gestor de engenharia do projecto, Nelson Ramos, citado pela Angop, indicou que o projecto prevê a instalação da plataforma Quilima e a perfuração de nove poços de gás natural nesse local.
Além disso, será também criada uma plataforma satélite que ligará o campo de Quilima e Maboqueiro por uma linha submarina. Nessa linha serão perfurados outros quatro poços. O projecto também vai ter uma estação de tratamento de gás em onshore.
De acordo com o responsável, já foram realizados os trabalhos de desminagem da área e os estudos ambientais.
"Em Janeiro vamos começar apenas com os trabalhos de terraplenagem do espaço para a instalação de serviços básicos", indicou Nelson Ramos, que falava esta Terça-feira à margem da apresentação de um estudo de impacto ambiental.
José Londa, administrador municipal adjunto para o sector político, social e das comunidades do Soyo, aproveitou a ocasião para revelar que a fábrica representa uma vantagem para aquela zona, uma vez que ajudará no desenvolvimento socioeconómico da região.