Segundo o ministro do sector, Manuel Tavares de Almeida, as acções, que decorreram "apesar da trajectória desfavorável" da economia do país, contribuem para o desenvolvimento de outros sectores da vida nacional, como empresas e a vida das famílias.
Para o governante, o trajecto de retoma do crescimento económico do país "tem sido e será muito espinhoso, com muitos interesses de pessoas ou grupos em jogo permanentemente cujas regras da decência não são muitas vezes respeitadas".
"Esse ambiente de coisas requer de nós a necessária inteligência e até vigilância para não perdermos o foco dos nossos objetivos e tão pouco desanimar", afirmou, na abertura do segundo conselho consultivo do órgão que dirige.
Manuel Tavares de Almeida deu conta igualmente que no decurso dos últimos dois anos o sector concebeu o Plano de Portagens e Pesagem de veículos visando controlar o excesso de carga e lançou o Programa de Salvação de Estradas.
Um concurso público que apurou 27 empresas de empreitada e o mesmo número de empresas de fiscalização destinado a recuperar as estradas em degradação no país foi realizado durante o ano de 2019.
O governante referiu também que o Plano Rodoviário Nacional e o Estatuto das Estradas de Angola serão revistos com o propósito de identificar e definir a rede viária que estará sob responsabilidade direta do Instituto Nacional de Estradas de Angola (INEA).
Melhor qualidade e durabilidade das estradas constituem preocupação do departamento ministerial, cuja missão do Laboratório de Engenharia de Angola se centra no "controlo técnico e certificação dos materiais e a consequente avaliação dos projectos".
Entre as acções em curso, o ministro destacou a elaboração de projectos executivos para "prevenir o surgimento e progressão de ravinas" em várias cidades e aglomerados populacionais, bem como a construção de pontes robustas de maior capacidade.