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Construção

Programa de Investimento Público absorve grande parte do OGE 2020 para a Construção

A proposta do orçamento para o Ministério da Construção em 2020 é de 163,3 mil milhões de kwanzas e quase 94 por cento destinam-se ao Programa de Investimento Público (PIP), foi anunciado.

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"Dada a restrição orçamental que se impõe, o sector optará pela conclusão dos projectos estruturantes que consideramos de prioridade máxima, nomeadamente as Estradas Nacionais (EN) 100, 180, 225, 221 e a EN280", afirmou o ministro da Construção e Obras Públicas, Manuel Tavares de Almeida.

Falando na abertura do segundo conselho consultivo do órgão ministerial, o governante adiantou que decorrem trabalhos para captar recursos financeiros para o início de trabalhos em outros eixos estruturantes para a economia.

Com vista à conservação das infra-estruturas rodoviárias, frisou, "será também prioritária a execução integrada do Programa Nacional de Salvação de Estradas, cuja contratação já foi feita".

A conclusão das obras da Fortaleza do Penedo, Património Histórico-cultural e ex-Casa de Reclusão Militar na época colonial, em Luanda, dos campus universitários de Luanda e Cabinda e de projectos habitacionais também constam das prioridades para 2020.

Da verba inscrita no OGE 2020, em discussão no parlamento e que estima receitas e despesas no valor de 15 biliões de kwanzas, segundo o ministro, uma "atenção especial" será dada aos projectos do Sumbe, província do Kwanza Sul.

"Incluindo a circular Bengo, Bié, Cabinda, Malanje e Zaire", disse, exortando os vice-governadores para "melhor coordenação" na utilização dos equipamentos em distribuição pelo país para conservação e manutenção das vias secundárias e terciárias.

Por seu lado, a vice-governadora da província de Luanda para os Serviços Técnicos e Infra-estruturas, Elizabeth Rafael de Matos, recordou que a província enfrenta enormes desafios por acolher mais de 8 milhões de habitantes, grande parte da população.

"Por isso Luanda apresenta hoje imensos desafios no domínio da macro e micro-drenagem, na reabilitação das vias secundárias e terciárias para permitir a fluidez o intenso e crescimento tráfego rodoviário", assinalou, na abertura do encontro.

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