"O acontecimento mereceu a nossa especial atenção por tudo quanto poderá significar em termos de redinamização das excelentes relações de amizade e cooperação existentes entre os nossos dois países e povos", lê-se na mensagem, divulgada pela Casa Civil do Presidente da República angolano.
João Lourenço "acredita que o intercâmbio aos mais variados níveis entre Angola e São Tomé e Príncipe poderá ser impulsionado por ações bilaterais" que os dois países vierem a empreender proximamente, adianta a mensagem.
A terminar, o chefe de Estado angolano formula ao novo líder do executivo são-tomense "votos de sucessos no desempenho da nobre missão que acaba de assumir".
Na segunda-feira, o Presidente de São Tomé e Príncipe, Evaristo Carvalho, deu posse ao primeiro-ministro, Jorge Bom Jesus, e aos membros do XVII Governo Constitucional, que integra 12 ministérios e duas secretarias de Estado.
O novo Governo de São Tomé e Príncipe é chefiado pelo líder do MLSTP-PSD, segundo partido mais votado nas legislativas
O Ação Democrática Independente (ADI), que teve maioria absoluta nas legislativas de 2014 e liderou o Governo cessante, venceu as eleições legislativas de 07 de outubro com maioria simples - 25 dos 55 deputados à Assembleia Nacional - e reclamou o direito constitucional de formar governo.
O Movimento de Libertação de São Tomé e Príncipe - Partido Social Democrata (MLSTP-PSD) foi o segundo partido mais votado, elegendo 23 deputados, e assinou com a coligação PCD-UDD-MDFM, que tem cinco assentos parlamentares, um acordo de incidência parlamentar e com fins governativos.
Nestas legislativas, o Movimento Independente de Caué elegeu também dois deputados e já prometeu "apoiar o partido que tem maioria no parlamento".
No dia 22 de novembro, a Assembleia Nacional foi empossada, tendo sido eleito como presidente Delfim Neves, vice-presidente do Partido de Convergência Democrática (PCD), um dos partidos da coligação que elegeu cinco deputados.