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Corrida à liderança da UNITA arranca a 15 de Outubro

Os candidatos à liderança da União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA), maior partido da oposição angolana, vão ser conhecidos a partir de 15 Outubro, com a eleição agendada para cerca de um mês depois.

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A informação foi prestada pela comissão organizadora do XII congresso ordinário da UNITA, no âmbito da preparação desta reunião magna dos militantes do partido do "galo negro" que decorrerá entre 3 e 5 de Dezembro deste ano, tendo a eleição do seu presidente na agenda.

O actual líder da UNITA, Isaías Samakuva, ainda não esclareceu se se recandidata ao cargo neste congresso, sendo conhecida publicamente a intenção do deputado e general Abílio Camalata Numa de concorrer à liderança do partido neste congresso.

De acordo com o calendário agora definido pelo partido, os candidatos à presidência podem formalizar essa intenção entre 15 e 25 de Outubro, enquanto a campanha eleitoral interna deverá decorrer, depois de validadas as candidaturas, entre 2 de Novembro e 1 de Dezembro.

O vencedor será o candidato da UNITA às próximas eleições gerais angolanas, que deverão ter lugar em 2017, num mandato que se prolongará por quatro anos (até 2019).

Durante o congresso, os militantes vão avaliar o desempenho dos órgãos da UNITA no período de 2011 a 2015, reavaliar a linha político-ideológica, estratégica, programa e objectivos do partido e rever os estatutos, entre outros assuntos.

"O congresso da UNITA é um evento da UNITA, mas desta vez nós queremos que este congresso seja um evento que seja participado não só por delegados, por militantes, mas também por amigos, simpatizantes e até pela sociedade do país", anunciou Isaías Samakuva, a 1 de Julho, no lançamento do evento.

Acrescentou que esta medida permitirá que "mesmo aqueles que não sejam da UNITA contribuam com as suas ideias, opiniões", para "engrandecer" o partido, "que é um património nacional".

"A UNITA está pronta a receber sugestões da sociedade angolana que a possam fortalecer, que a possam tornar mais útil e mais próxima da sociedade angolana", frisou.

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