A iniciativa propõe a construção de uma circular que una as zonas da Arimba, Eywa e a Centralidade da Quilemba, visando aliviar a pressão rodoviária que estas zonas exercem nos transportes rodoviários.
Segundo a Angop, o projecto diz respeito a uma linha com 37.3 quilómetros, cuja uma porção já existe e é explorada pelo Caminho-de-Ferro de Moçâmedes (CFM), onde o trajecto parte da estação do Rio Nangombe, com passagem pela Centralidade da Quilemba, e acaba na estação do Poiares, numa extensão com 28.8 quilómetros.
Além disso, adianta a Angop, a linha abrange igualmente a estação da Arimba, com passagem pela Eywa, mercado do Mutundo e finalizando na Centralidade da Quilemba com 13.8 quilómetros de extensão, fatia que ainda necessita de ser erguida, abarcando ainda outros 3.15 quilómetros de caminho ferroviário que já existe da ex-estação do CFM junto aos Correios de Angola.
Em declarações à Angop, Francisco Jonas admitiu que as circulares ferroviárias têm importância por unirem cidades, economizando tempo e reduzindo as distâncias e despesas.
"A circular ferroviária é um modal de transporte que trará melhorias no acesso em locais onde existe difícil acesso por estrada, sem esquecer que poderá também melhorar o panorama estrutural da cidade do Lubango", disse o aluno, citado pela Angop.
Na lista de ganhos deste "modal de transporte" destacou a transportação célere, frequente, cómoda e segura, a ausência de constrangimentos, a facilidade de circulação não obstante as condições atmosféricas, o baixo custo para grandes distâncias, o transporte de carga ser económico, poluir pouco, consumir pouca energia, entre outros, escreve a Angop.
Do outro lado da moeda, os altos investimentos na edificação e manutenção, ser preciso combinar outros tipos de transportes para chegar ao destino bem como percorrer grandes tempos de viagem, podem ser vistos como desvantagens, indicou o estudante, acrescentando que entre os principais obstáculos que podem vir a surgir na sua execução constam o elevado número de casas ao longo do trajecto e os cursos de água que poderão originar a uma execução mais dispendiosa, escreve a Angop.
Na feira, que decorreu entre 23 e 26 de Novembro, foi atribuída a 'prata' a um projecto de implementação de bicicletas públicas como meio de transporte, também apresentado por alunos de engenharia civil do ISPH, que visa afastar o trânsito da cidade e estimular à utilização de um "meio amigo do meio ambiente".
No pódio, em terceiro lugar, ficou ainda uma plataforma de serviço de táxi, apresentada por alunos do Instituto Superior Politécnico Independente.