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Governo vai começar a comercializar serviços do Angosat-2

A informação foi avançada pelo ministro das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social, que revelou que a primeira área a beneficiar do satélite no país será a telemedicina.

: Ampe Rogério
Ampe Rogério  

Mário de Oliveira revelou que Angola está pronta para iniciar a preparação da comercialização de serviços do satélite Angosat-2. No campo da telemedicina, o responsável avançou que a província da Huíla será das primeiras beneficiadas, tendo em conta a comunicação do Hospital Central do Lubango e de outros três municípios com unidades hospitalares de referência, uma forma de suprimir a carência de especialistas médicos.

O responsável, que falava esta Sexta-feira no Lubango, província da Huíla, esclareceu que o Angosat-2 tem uma capacidade de transmissão sete vezes superior à do Angosat-1, que contava com 16 retransmissores na Banca C e seis na Banda KU.

Segundo o ministro, que falava à imprensa após a inauguração da estação automatizada de medição dos parâmetros meteorológicos em altitude denominada "ROBOTSONDA", no aeroporto da Mukanka, decorre neste momento uma fase de testes, sendo que "dentro de dias começar-se-á a disponibilizar os serviços aos clientes".

Mário de Oliveira acrescentou ainda que o satélite está a funcionar normalmente, "conforme foi concebido" e a preparar-se para a instalação de 'sites remotos' em algumas províncias do país, ainda neste âmbito.

O satélite é acompanhado e operacionalizado a partir do Centro de Monitorização de Satélites, instalado na Funda (Luanda), que já está em funcionamento.

Anteriormente, o ministro tinha assinalado o sucesso do projecto na primeira etapa após o lançamento, afirmando ainda que "o satélite está a voar pelas suas próprios condições", estando a enviar sinais de telemetria que correspondem aos padrões nominais.

O Angosat-2 é um satélite de Alta Taxa de Transmissão (HTS), com peso total de duas toneladas, preparado para disponibilizar 13 gigabytes em cada região iluminada (zonas de alcance do sinal do satélite).

O satélite vai cobrir o continente africano, com maior ênfase para a região sul, e parte significativa do sul da Europa, refere um comunicado do ministério a que o VerAngola teve acesso.

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