De acordo com a informação avançada esta Quarta-feira pela empresa, a par de Angola também o Brasil faz parte da lista dos países que estão incluídos neste alargamento.
De referir que o alargamento deste sistema – que em 2021 enviou 115 milhões de avisos de cheias a moradores em áreas de risco, especificamente Índia e Bangladesh – surge num momento em que a empresa desenvolve a Google FloodHub, tratando-se de uma plataforma que reúne informações sobre cheias, escreve o Dinheiro Vivo.
Segundo o Dinheiro Vivo, as informações serão introduzidas no motor de pesquisa e em mapas visando "ajudar mais pessoas a ficarem em segurança em situações de cheias".
Segundo esclareceu Yossi Matias – que falava num encontro, cujo Dinheiro Vivo marcou presença – é usada 'aprendizagem de máquina' (em inglês machine learning - ML) para calcular "a direcção da água". "A nossa equipa IA utiliza machine learning para prever a direcção da água", disse.
Considerou igualmente que "com tecnologia" podem "endereçar este problema de forma eficaz".
Uma avaliação da tecnológica, citada pelo Dinheiro Vivo, aponta que mecanismos de alerta atempadamente impedem 43 por cento de mortes e entre 35 a 50 por cento dos prejuízos financeiros relacionados com cheias.
Referiu igualmente que um sistema do género se encontra a ser utilizado para incêndios, acrescentando que este foi o estímulo para este projecto. "Foi um dos factores que me motivou a olhar para isto", indicou, acrescentando que existe "a expectativa de que a frequência e escala" dos incêndios amplie devido às alterações climáticas.
Nessa senda, avança o Dinheiro Vivo, a tecnológica tem trabalhado no sentido de os seus protótipos de 'machine learning' sejam capazes de reconhecer e acompanhar incêndios "em tempo real", ao antecipar o seu desenvolvimento com vista a apoiar pessoas e bombeiros, estando este mecanismo a ser utilizado em países como Canadá, Estados Unidos da América, México e Austrália.