Segundo um comunicado do CIPRA, a que o VerAngola teve acesso, o acto teve lugar no pátio do Museu da História Militar, em Luanda.
João Lourenço, que se fez acompanhar pela primeira-dama da República, Ana Dias Lourenço, "chegou ao local chegou ao local perto das 08h00".
De acordo com a nota, o chefe de Estado presenciou assim "o acto em homenagem aos heróis da pátria e aos demais angolanos que se empenharam para o alcance da independência nacional, da paz, do progresso e do desenvolvimento de Angola".
Com 40 quilos e 18 metros de comprimento, a bandeira foi içada num mastro de 75 metros de altura, "enquanto o hino nacional era entoado pelos presentes, entre os quais vários membros do Executivo".
A data foi igualmente assinalada por Carolina Cerqueira, presidente da Assembleia Nacional. Citada pela Angop, a responsável classificou estes 47 anos como sendo de "glória e orgulho nacional" que levam os angolanos a conservar a unidade nacional.
Por sua vez, Luísa Damião, vice-presidente do MPLA, admitiu tratar-se de 47 anos com bastantes vitórias, considerando que os "angolanos devem continuar a trabalhar por uma Angola mais democrática, inclusiva e mais moderna".
Também citado pela Angop, Adalberto da Costa Júnior, presidente da UNITA, referiu que a independência é fruto de caminhos marcados por "sangue e luta" pelo país e considerou que é preciso conservá-la.
Florbela Malaquias, dirigente do Partido Humanista de Angola, Joel Leonardo, presidente do Tribunal Supremo, e Benedito Daniel, presidente do PRS também assinalaram o dia.
Citada pela Angop, Florbela Malaquias deixou um apelo aos cidadãos para que continuem a procura pelos "ideais da independência". Já Joel Leonardo passou uma palavra de paz e esperança no futuro enquanto Benedito Daniel considerou que "nada é mais importante para um povo que a sua liberdade".