A informação, segundo a Angop, foi expressa na passada Sexta-feira num encontro que reuniu representantes da gigante tecnológica e empresários do país. Tendo-se concretizado sob o mote "Huawei Angola Smart PV Business Channel Partner Summit", o evento, cuja organização foi da responsabilidade da tecnológica chinesa, teve como objectivo demonstrar projectos da empresa aos parceiros.
António Costa, gestor de clientes para a energia renovável, fez saber que a empresa tecnológica possui respostas que irão auxiliar na melhora do meio ambiente e no custo mais barato da energia.
Ao falar à imprensa no fim do evento, o responsável, citado pela Angop, esclareceu que um dos enormes obstáculos passa por se fazer chegar energia solar às habitações com o intuito de diminuir os seus custos, na medida em que é subsidiado a 70 por cento pelo Governo.
Com uma maior propagação do projecto, acrescentou, no período temporal de três anos poderá ser possível alcançar um número aceitável de pessoas a utilizar energias renováveis, numa directriz que a empresa não tenciona comercializar de forma directa aos utilizadores, fazendo sim recurso a parceiros, escreve a Angop.
O gestor afirmou igualmente que o propósito passa por chegar até aos 800 megawatts com o intuito de minorar as falhas de energia.
"Há angolanos que já usam energia renovável, há muito tempo e essa implantação vai ajudar a reduzir a emissão de carbono na atmosfera, por isso é que se deve começar a falar com maior propriedade para as pessoas", indicou, citado pela Angop.
Também citado pela Angop, Edric Chu, CEO da Huawei em Angola, observou que a neutralização do carbono se assume como um assunto popular a nível mundial, enfatizando que é objectivo do Executivo de Angola utilizar 70 por cento de energias renováveis até 2025 e recordando que desde o ano passado que foram lançados no país diversos projectos solares.