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Primeiro petroleiro encomendado pela Sonangol à Coreia do Sul chega em Março

Março de 2023 é o prazo para a recepção da Sonangol do primeiro de dois navios petroleiros de grande porte – da linha Suezmax – já a serem construídos pelos sul coreanos da Hyundai Sambo Heavy Industry. Estas novas embarcações chegarão a Angola tendo em conta o reforço na frota de nove navios da petrolífera nacional.

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A informação foi avançada por João de Almeida, presidente da Sonangol Marine Service. Segundo o responsável, o segundo navio deverá ser recebido em Setembro de 2023. Ambos os petroleiros terão capacidade de transporte de um milhão de barris de petróleo bruto.

Estes navios, que transitam pelo Canal de Suez, pretendem reforçar a frota internacional da petrolífera: "O processo de renovação de frotas é contínuo, porque se pararmos de renovar a frota, daqui a alguns anos, os navios atingem uma certa idade em que podem já não ser aceites no mercado internacional", explicou o responsável, citado pela Angop.

João de Almeida considerou que os navios adquiridos estão entre os melhores do mercado, esclarecendo que a Sonangol contou com um director de projectos na compra, participando na selecção do estaleiro de construção, bem como na escolha de equipamentos, máquinas, materiais, etc.

A Sonangol Marine Service está vocacionada para a operacionalização de navios petroleiros Suezmax, bem como do transporte de LNG, como forma de manter a eficácia da empresa no mercado internacional.

Esta subsidiária está sediada em Houston, nos EUA, contando com 26 trabalhadores e facilitando a gestão dos navios da Sonangol em várias partes do mundo. "Estando em Houston, considerada o centro comercial do petróleo, facilita bastante o contacto da Sonangol tanto com os operadores e como com as próprias embarcações", acrescentou o presidente.

De forma a obter uma maior eficácia operacional, a empresa aliou-se em joint venture com a sueca Stenna Bulk, de forma a impulsionar a vertente comercial. "A Bulk é o braço comercial utilizado pela Sonangol Marine Service e também apoia as actividades da Sonangol Tradding and Shipping", esclareceu o responsável, afirmando que o suecos tem um maior número de navios que podem assim ser utilizados pela petrolífera. "Temos mais navios e conseguimos estar geograficamente melhor posicionados e a distribuição dos ganhos é feita de acordo com o desempenho de cada navio", concluiu João de Almeida.

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