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Energia

País gastou 1,1 mil milhões de dólares com importação de combustíveis no terceiro trimestre deste ano

Cerca de 1,1 mil milhões de dólares foi quanto o país desembolsou no terceiro trimestre deste ano com a importação de combustíveis.

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Dados do Instituto Regulador de Derivados de Petróleos (IRDP) indicam que, nesse período, foram adquiridas 1.271.986 toneladas métricas de combustíveis para venda, das quais 69 por cento importadas, numa despesa de 1,102 milhões de dólares, e os restantes 31 por cento com origem na Refinaria de Luanda (30 por cento) e na Topping de Cabinda – Cabgoc (um por cento).

De acordo com o IRDP, citado pela Angop, estes números apontam assim para um aumento de cerca de 21 por cento face ao trimestre passado.

Já em termos de lubrificantes, venderam-se no mercado interno cerca de 8.981,93 toneladas métricas, das quais 1508 toneladas métricas corresponderam a produção nacional e 7474 a importação.

Assim, de acordo com o regulador, este valor traduz-se numa descida de cerca de dois por cento relativamente ao trimestre anterior, escreve a Angop.

De acordo com o IRDP, citado pela Angop, no fim do período em referência verificaram-se 911 postos de abastecimento operacionais, espelhando um crescimento na ordem de mais 11 face ao trimestre anterior.

Da lista de postos, 338 são controlados pela Sonangol, 78 pela Pumangol, 58 pela Sonangalp, 48 pela TotalEnergies e os restantes 389 com marca branca.

Os números indicam ainda que o volume de vendas gerais das diversas partes do mercado aumentou cerca de dois por cento face ao período anterior, para cerca de 1.151.821,73 toneladas métricas.

Além disso, segundo o regulador, a petrolífera estatal lidera a quota de mercado com cerca de 65 por cento. A 'prata' é da Pumangol (20 por cento), seguindo-se a Sonangalp (oito por cento) e a Total (sete por cento).

Já relativamente ao combustível gasoso, 94.592 toneladas métricas de GPL foram inseridas no mercado, cujo 90 por cento com origem da Angola LNG e os restantes 10 por cento da Refinaria de Luanda (seis por cento) e Topping de Cabinda (quatro por cento), escreve a Angop.

Nesta fracção – cujas vendas registaram 114.655 toneladas métricas, correspondendo a uma subida de cerca de dois por cento comparativamente ao trimestre anterior – a Sonangol também é líder com uma quota de mercado na ordem dos 79,2 por cento. No pódio, estão ainda a Saigás e a Progás com 10,9 por cento e 4,4 por cento, respectivamente.

Em termos de consumo de gás, a capital liderou com 59,8 por cento, seguida por Benguela, Huíla, Huambo e Cabinda, com 10,1 por cento, 5,9 por cento, 3,8 por cento e 3,4 por cento, respectivamente.

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