No Sábado, os avanços da obra do empreendimento localizado no Cuanza Norte foram testemunhados por João Baptista Borges, que na ocasião vincou a questão do emprego, "referindo que haverá, numa fase posterior do projecto, cerca de 3000 empregos para os quadros angolanos".
De acordo com um comunicado do Ministério da Energia e Águas (Minea), a que o VerAngola teve acesso, na sua intervenção, João Baptista Borges saudou "efusivamente a juventude que trabalha diariamente neste projecto".
Aproveitou igualmente para referir o "importante potencial hídrico" do país, "falando inclusivamente em projectos futuros para o país, aproveitando este potencial enorme do país".
O titular da pasta da Energia e Águas, citado no comunicado, disse igualmente que o país "está a caminhar para uma economia de baixo carbono, passo a passo com o que se passa no resto do mundo", reforçando "a questão do transporte de energia, sendo que existe um enorme esforço do Executivo neste sentido".
A título de exemplo, mencionou o Sul e Leste, "onde ainda existe abastecimento por meio de térmicas", acrescentando "também a energia limpa de parques solares e gás".
O ministro pediu ainda "um clima de boa convivência entre todas as partes envolvidas neste processo de construção".
Aproveitou igualmente para sublinhar o assunto do emprego. "A questão do emprego foi também vincada nesta abordagem por parte de João Baptista Borges, referindo que haverá, numa fase posterior do projecto, cerca de 3000 empregos para os quadros angolanos, enfatizando também a questão da qualificação desta mão de obra", lê-se no comunicado.
Considerou ainda que a economia local vai ter um "grande impulso com este projecto para além do importante factor social, onde se enquadram várias vertentes, como a construção de escolas, electrificação de pequenas localidades e outros".
Além do ministro, os avanços da empreitada foram igualmente testemunhados pelo governador do Cuanza Norte, Pedro Maquita Júlia, o Secretário de Estado para as Águas, Manuel Quintino, entre outros.
A nota dá ainda conta de que "no início dos trabalhos, o dirigente e sua delegação mantiveram um encontro onde os avanços e dificuldades do projecto foram debatidos", seguindo-se a cerimónia "onde aconteceu formalmente a visita de constatação dos trabalhos de empreitada geral do projecto de Aproveitamento Hidroeléctrico de Caculo Cabaça".
Na ocasião, Fernando Gonga, director geral do GAMEK, falou do empreendimento "em termos técnicos, nomeadamente os avanços registados pela obra desde que a mesma teve o seu início".
Por sua vez, do lado da CGGC, o director geral da obra, Chen Yonggang, aproveitou para referir a "importância estratégica do projecto para Angola", deixando o compromisso de "tudo fazer para cumprir com os prazos" da empreitada.
Segundo a nota, discursou igualmente o presidente de Comércio Internacional da CGGC, Deng Yunqi, que "agradeceu o apoio e esforço" do Governo neste projecto. Mencionou ainda a "grandeza do projecto, ao nível do continente africano" e "a necessidade de haver um esforço conjunto neste processo da obra de Caculo Cabaça para o seu sucesso".
Por sua vez, o governador do Cuanza Norte, "agradeceu, de forma efusiva, em nome do povo do Cuanza Norte, por esta grande empreitada e suas enormes valias".
Citado num outro comunicado do Governo da Província do Cuanza Norte, a que o VerAngola teve acesso, Pedro Maquita Júlia mostrou-se satisfeito com "anúncio de cerca de 3000 empregos directos, com o arranque desta segunda fase do projecto, sobretudo para a juventude".
De acordo com a nota do governo provincial, a empreitada apresenta uma execução física global de 6,71 por cento, realçando-se trabalhos nos túneis de desvio do rio, canal de restituição, túnel de acesso à central principal, ponte definitiva, entre outros.
Segundo o Minea, prevê-se que o empreendimento comece a gerar energia a partir de 2026. "Está prevista a geração de energia da primeira turbina do AH de Caculo Cabaça para Outubro de 2026", lê-se no comunicado do Minea.
