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Vera Daves prioriza saúde: “Queremos continuar a colocar infra-estruturas ao serviço dos cidadãos”

A ministra das Finanças, Vera Daves, disse que o compromisso do Executivo em dar atenção e em canalizar recursos para a saúde se mantém, considerando que este sector “é prioritário” e que querem “continuar a colocar ao serviço dos cidadãos infra-estruturas de saúde de nível não apenas terciário, mas também primário”, bem como “que o serviço seja o melhor possível”.

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"O Executivo angolano continua totalmente comprometido, dar atenção e canalizar recursos, energia e atenção ao sector da saúde. O sector da saúde e todo o sector social constituem uma prioridade absoluta para o Governo de Angola e pretende assim que essa tónica e esse nível de prioridade continue marcante", disse, citada pela Rádio Nacional de Angola (RNA).

Ao falar no âmbito de uma mesa redonda acerca do financiamento do sector da saúde, a titular da pasta das Finanças deixou claro que o sector da saúde é prioritário: "A saúde é prioritário, queremos continuar a colocar ao serviço dos cidadãos infra-estruturas de saúde de nível não apenas terciário mas também primário e queremos que o serviço seja o melhor possível".

Acrescentou que também desejam que essas infra-estruturas tenham um "serviço de qualidade".

"Mas queremos também que estas infra-estruturas, uma vez criadas, uma vez colocadas à disposição dos cidadãos, funcionem com um bom serviço, um serviço de qualidade, profissionais motivados, de modo que o objectivo foi debater quais os caminhos para assegurar que as infra-estruturas de saúde continuem impecáveis como no dia em que as inauguramos, que os equipamentos e os materiais estejam disponíveis sem um cidadão ter que suprir aquilo que devia ser a oferta do serviço de saúde e agora estudar caminhos e olhar um pouco para a experiência internacional percebendo como é que funciona noutras geografias para que assim todo o Sistema Nacional de Saúde seja financeiramente sustentável", referiu, citada pela RNA.

No evento, a ministra da Saúde, Sílvia Lutucuta, referiu que o orçamento vocacionado para a saúde tem vindo a crescer, mas, segundo avança a RNA, ainda é insuficiente para responder aos desafios.

"Em termos percentuais nós saímos de quatro para cerca de pouco mais de seis por cento, estamos a ter aqui um incremento e nós acreditamos que ao longo do quinquénio estes valores também vão aumentar", informou.

Já sobre o incremento do orçamento ao sector da saúde para dar resposta aos desafios, Vera Daves informou que a economia se terá de assumir como "mais forte". "É esse o nosso objectivo, para isso acontecer o país tem de crescer mais, a economia tem de ser mais forte, temos de ter mais receita fiscal. Temos que cada vez mais ser capazes de com essa receita fiscal adicional continuar a canalizar mais para o sector da saúde", referiu, citada pela RNA.

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