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Concluído centenário de Agostinho Neto na sede da UNESCO em Paris

O fim das celebrações do centenário de Agostinho Neto aconteceu esta semana na sede da UNESCO, em Paris, com uma exposição fotográfica e uma homenagem onde governantes angolanos e internacionais evocaram a memória do antigo Presidente.

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"Entre os angolanos, há o profundo reconhecimento da figura de Agostinho Neto, amamo-lo enquanto fundador da nação, enquanto primeiro Presidente de Angola, enquanto instigador da luta de libertação nacional, mas também a relevância do trabalho literário que produziu", disse Adão de Almeida, ministro do Estado e chefe da Casa Civil do Presidente de Angola, perante os convidados em Paris.

A noite de Quinta-feira na sede da UNESCO, véspera do aniversário da independência de Angola, foi repleta de homenagens ao primeiro Presidente Agostinho Neto. A UNESCO associou-se à celebração do centenário do seu nascimento e foi em Paris que as celebrações chegaram ao fim.

Sam Nujoma, antigo Presidente da Namíbia e companheiro de lutas independentistas de Agostinho Neto, enviou uma mensagem em vídeo, assim como o bispo Emílio de Carvalho. Também uma mensagem de Joaquim Chissano, antigo Presidente de Moçambique, foi lida no palco. Luzia Inglês, presidente da Organização Pan-africana das mulheres, e Augusta Conchiclia, amiga de Agostinho Neto, partilharam com os convidados as suas vivências com o poeta.

"Durante este ano do centenário do nascimento de Agostinho Neto, ouviram-se na UNESCO os seus poemas, cantaram-se as suas obras, contou-se a sua história nas paredes desta nossa casa comum e deixaram-se marcas indeléveis nos nossos corações. [...] Ficou claro que Agostinho Neto não é e não foi apenas uma figura histórica de Angola ou um símbolo para África, mas sim uma figura incontornável para o mundo", declarou a embaixador de Angola na UNESCO, Ana Maria d'Oliveira.

A Companhia de Dança Contemporânea de Angola, que está a celebrar os seus 30 anos, fez a apresentação da peça "Isto é uma mulher?", das coreógrafas Ana Clara Guerra Marques e Irène Tassembédo.

Na última semana, a UNESCO teve nas suas paredes uma extensa exposição de fotografia sobre a vida de Agostinho Neto, desde a sua família e juventude em Angola, passando pelo período que viveu em Portugal, a guerra da independência e a vivência como primeiro Presidente de Angola.

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