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FAO prevê investimento de 40 milhões no sector produtivo angolano

Cerca de 40 milhões de dólares é quanto a Organização das Nações Unidas pela Alimentação e Agricultura (FAO) prevê investir em Angola, num horizonte temporal de cinco anos, visando o aumento da segurança alimentar e nutricional, o agro-negócio e cadeias de valor, assim como o reforço da resiliência climática de pequenos produtores.

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A informação foi avançada por Gherda Bareto, representante da FAO em Angola, que foi recebida na Segunda-feira pela governadora do Bengo, Maria Nelumba, na sede do governo provincial.

Citada numa nota do Governo Provincial do Bengo, a que o VerAngola teve acesso, Gherda Bareto fez saber que a "sua instituição trabalha com o governo num protocolo de acordo, com um fundo de aproximadamente 40 milhões de dólares, num período de cinco anos, direccionado especialmente para três áreas que são 'o Aumento da Segurança Alimentar e Nutricional'; 'Agro-negócio e Cadeias de Valor', e 'o Reforço da Resiliência Climática de Pequenos Produtores'".

Além disso, Gherda Bareto fez igualmente saber que a instituição tem interesse em actuar no Bengo, "aproveitando as suas valências agrícolas", como "condições climáticas favoráveis, água abundante, grandes extensões de terras aráveis, existência de cooperativas e produtores organizados", entre outros.

Ao falar no final da audiência, Maria Nelumba, citada na nota, referiu que a província tem interesse em receber apoio e assistência da FAO "no aproveitamento da experiência desta organização na assessoria às cooperativas, à Escola do Campo (para sua expansão na província), Agricultura Comunal (que a província pretende relançar), bem como no Agro-Prodesi, Agro-indústria (com a implementação de pequenas unidades de processamento de produtos do campo)".

Mencionou ainda a ajuda "no aproveitamento do Campo Experimental em colaboração com Instituto Superior Politécnico do Bengo" visando o "desenvolvimento e melhoria de vários tipos de sementes e de vários tipos de adubos orgânicos" e na "melhoria da produção do pescado".

Acrescentou ainda que nos próximos dias se vão agendar visitas de campo com equipas daquela instituição "para constatar a realidade no terreno".

De referir que a representante da FAO em Angola esteve no Bengo a convite do governo daquela província, que pediu "o apoio e assistência da FAO para a expansão da agricultura e o aumento da oferta do pescado".

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