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Ambiente

País reforça aposta no uso de energias renováveis

O país reforçou a sua aposta no uso de energias renováveis, nomeadamente solar e eólica, tendo como objectivo variar a matriz energética, no âmbito da diminuição da emissão de gases de efeito de estufa até 2030.

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Aposta essa que, segundo a vice-Presidente da República, Esperança da Costa, se relaciona com o facto de se tirar partido dos meios hídricos do país para fabrico de hidrogénio verde (com origem em energias renováveis ou com baixo carbono).

Citada pela Angop, a governante informou que o diversificar da matriz energética no país vai ao encontro do compromisso de Glasgow referente às alterações climáticas, tendo igualmente sublinhado que o país se encontra determinado no estabelecimento de parques industriais ecológicos através do ordenamento de território de áreas para o sucessivo desenvolvimento de iniciativas deste género.

Já a nível do continente africano, a vice-PR reiterou o compromisso dos países na ampliação da matriz energética até 70 por cento de energias limpas, escreve a Angop.

Esperança da Costa falava esta Quarta-feira, no lançamento do Corredor da Indústria Verde Digital, no âmbito da COP27, a ser realizada no Egipto.

FAO quer elevar relações com Angola para outro patamar

A Organização de Alimentação e Agricultura (FAO) pretende elevar as relações com Angola para outro patamar. A intenção foi expressa pela Directora Adjunta da FAO, Maria Helena Semedo, no final de um encontro com a vice-Presidente da República, esta Terça-feira.

"As relações entre a FAO e Angola já são boas, mas queremos elevá-las para outro patamar", disse Maria Helena Semedo, citada numa nota remetida ao VerAngola.

Segundo a nota, no encontro foram igualmente discutidos aspectos como a "cadeia de produção alimentar e respectiva cadeia de valor, o reforço da ligação entre mar e terra, bem como a necessidade de potenciar o trabalho da mulher no domínio das pescas, capacitando-a à transformação e não desperdício dos produtos do mar".

A directora da FAO salientou "a necessidade de capacitar a mulher no trabalho de transformação dos produtos da pesca, não só para alimentos, como também para consumo humano e ração animal" e defendeu ainda a necessidade de alargar a "a resiliência das comunidades às mudanças climáticas".

A audiência, adianta a nota, serviu igualmente para avaliar as possibilidades da FAO auxiliar o país a "trabalhar na estratégia sobre alterações climáticas e na valorização da ciência e da investigação".

"Se quisermos inovar e encontrar soluções para os problemas que enfrentamos, a ciência e a educação são fundamentais, seja a nível global, seja a nível local e dos pequenos agricultores, uma área muito valorizada pela Vice-Presidente da República", referiu Maria Helena Semedo, citada na nota.

Na reunião, Esperança da Costa fez-se acompanhar pela ministra do Ambiente, Ana Paula de Carvalho, a secretária de Estado das Relações Exteriores, Esmeralda Mendonça e o embaixador de Angola no Egipto, Nelson Cosme.

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