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António Venâncio pede alargamento do prazo de candidatura à liderança do MPLA

António Venâncio, pré-candidato à liderança do MPLA, pediu um alargamento do prazo de entrega das candidaturas à liderança do MPLA, que está previsto terminar esta Sexta-feira, dia 5 de Novembro. Além disso, o pré-candidato diz ter enviado uma carta ao MPLA a impugnar a forma como o processo está a ser desenvolvido, levantando questões sobre a transparência do mesmo.

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De acordo com a DW, na sua carta Venâncio argumenta que foram verificados vários obstáculos em várias províncias, com destaque para a zona leste e sul do país.

António Venâncio também menciona a situação dos militantes que terão sido alegadamente compelidos a não assinarem uma candidatura que não tinha o apoio da direcção do MPLA.

"Pedimos prorrogação por causa de várias situações que foram acontecendo. Portanto, há aqui uma inventariação menos agradável, de alguns casos, que condicionaram imenso o desempenho das nossas equipas no terreno", adiantou, em entrevista à DW.

Revelou ainda à DW que durante duas semanas, tempo previsto para apresentar as candidaturas, foi confrontado com várias violações dos seus direitos estatutário.

"Infelizmente, com base nessas expressões que foram surgindo, algumas hesitações dos militantes, na própria desinformação, no silêncio da comunicação social do Estado, nalguns pronunciamentos em torno do congresso e dos candidatos, com pronunciamentos que criaram mais confusão no seio dos militantes, tudo isso concorreu para o desempenho menos bons das nossas equipas", afirmou.

Cada candidato deve apresentar uma candidatura com, pelo menos, 2000 assinaturas (100 militantes em cada uma das 18 províncias). Venâncio alega ter conseguido mais do que o valor mínimo de assinaturas e refere que a maior dificuldade está em cerca de quatro províncias, onde o número de assinaturas está abaixo do mínino pedido.

"Há províncias em que tivemos bom desempenho. Outras nem tanto assim. Das 18 províncias, há províncias que ultrapassaram largamente o número e, portanto, nem todas as províncias atingiram aquele número que era necessário atingir", explicou.

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