"A variação homóloga situa-se em 26,87 por cento, registando um acréscimo de 2,53 pontos percentuais em relação à observada em igual período do ano anterior (Outubro de 2020)", lê-se na nota divulgada esta Quinta-feira, na qual se acrescenta que, "comparando a variação homóloga actual com a registada no mês anterior, verifica-se uma aceleração de 0,30 pontos percentuais".
Olhando para a evolução dos preços relativamente a Setembro, o INE diz que "o Índice de Preços no Consumidor Nacional registou uma variação de 2,06 por cento" e salienta que "comparando as variações mensais (Setembro de 2021 a Outubro de 2021) regista-se uma desaceleração de 0,12 pontos percentuais ao passo que, em termos homólogos (Outubro de 2020 a Outubro de 2021), regista-se uma aceleração na variação actual de 0,24 pontos percentuais".
As províncias que registaram menor variação nos preços foram Bié com 1,82 por cento, Cunene com 1,83 por cento, Huíla com 1,85 por cento, Cuanza Sul com 1,91 por cento e Cuanza Norte com 1,97 por cento, ao passo que as províncias que registaram maior variação nos preços foram Huambo com 2,27 por cento, Lunda Norte com 2,23 por cento, Zaire e Namibe com 2,18 por cento cada e Luanda com 2,16 por cento, acrescenta-se na nota.
Em termos dos sectores que mais influenciaram a evolução dos preços, o INE escreve que a classe "Alimentação e Bebidas não Alcoólicas" foi a que registou o maior aumento de preços, com uma variação de 2,44 por cento, e destacam-se também os aumentos dos preços verificados nas classes "Bebidas Alcoólicas e Tabaco" com 2,06 por cento, "Mobiliário, Equipamento Doméstico e Manutenção" com 2,03 por cento e "Bens e Serviços Diversos" com 2,00 por cento.