"Tínhamos o dia 1 de Novembro como prazo de confirmação da nossa participação, estipulado pela Federação Internacional, e não tivemos opção que não fosse confirmar a presença de Angola", disse o presidente cessante da Federação Angolana de Andebol (FAAND), Pedro Godinho, citado pelo Jornal de Angola.
A selecção nacional vai fazer parte do grupo C, onde terá de defrontar o Qatar, Japão e Croácia.
De acordo com o responsável, para que a equipa esteja minimamente preparada para o campeonato precisará de pelo menos oito semanas de treino: seis semanas em Angola e duas no Egipto.
"Para que haja possibilidade de cumprimento desse mínimo, é preciso que se comece a trabalhar agora, na primeira semana de Novembro. Temos a questão dos testes médicos e pensamos que o Ministério devia ser o responsável", adiantou.
Quanto à convocatória da equipa, Pedro Godinho revelou que a federação já tem tudo pronto, estando apenas à espera da luz verde do Ministério da Juventude e Desportos para avançar. Quanto ao treinador, Nelson Catito, este deverá continuar a ocupar o cargo, pelo menos, até disputar o mundial.
De acordo com o mesmo jornal, a participação da selecção no mundial poderá vir a ser efectiva mediante o exclusivo financiamento do Estado, uma vez que os contratos que a Federação tinha com os patrocinadores já caducaram devido à mudança de direcção.
"Não acredito que haja tempo para a nova direcção negociar com parceiros e estes colocarem já ao dispor da Federação algum patrocínio antes de Janeiro. Por isso, o nosso apelo à estrutura do Ministério da Juventude e Desportos para as facilidades que se impõem", indicou Pedro Godinho.
Pedro Godinho, José do Amaral Júnior "Maninho", o presidente eleito, e Zeca Venâncio, vice-presidente cessante, reúnem-se está Segunda-feira para abordar questões ligadas à competição.