A fábrica, que conta igualmente com a participação da Empresa Nacional de Comercialização de Diamantes de Angola (Sodiam), que detém cinco por cento do capital, e a Unpolished Stone Trading (UST), com 30 por cento, foi inaugurada pelo ministro dos Recursos Minerais e Petróleos, Diamantino Pedro Azevedo.
Segundo o director-geral da KGK Angola, Sandeef Kothari, os cinco milhões de dólares investidos directamente na instalação da fábrica, em Luanda, são parte de um investimento inicial de 25 milhões de dólares e que poderá ser alargado para outros setores industriais.
"Esta fábrica é uma das melhores do mundo, está equipada com o melhor da tecnologia de lapidação em vigor neste momento no mundo. Na primeira fase da nossa actividade vamos criar cerca de 200 empregos e podermos processar um volume de 100.000 quilates de diamantes bruto ao ano", disse.
Para o responsável, a entrada em funcionamento da fábrica "está alinhada à visão futurista do Presidente angolano, João Lourenço", sobretudo, no domínio da "criação de empregos, no aperfeiçoamento das habilidades e talentos e na atração de investidores e investimento estrangeiro".
Há 25 anos em actividade em África, particularmente na África do Sul, Namíbia e Botsuana, a KGK garante que as relações em Angola estarão estabelecidas com base em "princípios de beneficiação mútua".
"O corte e lapidação de diamantes requer habilidades especiais, por isso reservamos um montante especial de treinamento e capacitação de técnicos angolanos, especialmente, jovens que serão enviados para a Índia para formação", assegurou.
Numa nota, a KGK refere que o montante do seu investimento inicial em Angola deve ascender, em 2020, aos 60 milhões de dólares e em 2021 aos 82,5 milhões de dólares.