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IFC tem mais de 100 milhões para investimento e quer apoiar pequenas e médias empresas

O IFC, instituição de ajuda ao desenvolvimento do Banco Mundial, que abriu um escritório em Angola, aposta no crescimento da sua carteira de investimentos no país e aponta a agricultura, o turismo e a logística como alguns dos sectores estratégicos.

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Com uma carteira de investimentos em Angola a rondar os 111 milhões de dólares, essencialmente para apoiar empréstimos a pequenas e médias empresas, o IFC (International Finance Corporation) espera agora fazer “crescer esta carteira”, disse o vice-presidente para o Médio Oriente e África, Sérgio Pimenta, à margem da cerimónia, em Luanda, capital do país.

“Com esta presença no país estaremos muito mais dispostos a apoiar as empresas locais, as empresas do país, a saber o que elas precisam e como podemos apoiá-las”, afirmou Sérgio Pimenta, sublinhando que “há muito espaço para crescer”.

O IFC já identificou várias áreas com mais potencial para o investimento privado, entre os quais o sector agro-alimentar.

“Angola tem um potencial agrícola que é considerável e, ao mesmo tempo, dificuldades que tê, de ser resolvidas em termos de logística, como o acesso ao mercado, fertilizantes, sementes”, entre outras, adiantou o vice-presidente, referindo que o IFC poderá financiar diretamente o sector agrícola ou através dos bancos.

Como segunda área, foi identificado o sector da logística, sobretudo a nível dos portos e dos transportes, mas também o potencial turístico está na mira do IFC.

“É um dos que cria mais emprego e como a necessidade de ter novos empregos é muito importante, é uma das áreas que queremos apoiar mais”, destacou, apontando ainda o acesso ao financiamento.

Sérgio Pimenta salientou que a presença em África “é muito importante e é a área estratégica mais importante” para o IFC.

“Hoje temos 23 escritórios abertos no continente e vamos abrir mais nove nos próximos meses”, anunciou, dizendo que o objectivo é chegar aos 31 no final do ano fiscal. Nos países lusófonos, o IFC está também presente em Maputo (Moçambique).

“Na nossa carteira, queremos diversificação e queremos apoiar mais os países de língua portuguesa, onde há oportunidades para o sector privado e para ajudar o desenvolvimento do país, ajudar a atividade económica e criar empregos”, realçou o vice-presidente para o Médio Oriente e África do IFC.

Na cerimónia esteve também a ministra das Finanças, Vera Daves, tendo sublinhado que a presença do IFC em Angola, que vai “ajudar o país a diversificar a economia e a cultivar um sector privado dinâmico”, que ajudará a criar empregos e a “fomentar um crescimento sustentável”.

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