Segundo o coordenador-adjunto do RAPP, Anderson Jerónimo, a operação terá a duração de dez meses e será executado por mais de 800 recenseadores.
O RAPP tem a coordenação do Instituto Nacional de Estatística (INE), coadjuvado pelos Ministérios da Agricultura e Florestas e das Pescas e do Mar.
Anderson Jerónimo referiu que o censo vai permitir recolher informação, inexistente até ao momento, sobre a malha produtiva e piscatória de Angola.
"Este acto marca uma fase importante, em que o país está a relançar a produção nacional, onde diversos operadores privados, estrangeiros, e demais precisam de informação para fazer os seus planos de negócio", referiu o responsável em declarações emitidas pela rádio pública.
Segundo Anderson Jerónimo, os dados a serem recolhidos são importantes também para instituições de ensino e aquelas com interesse a nível do relançamento da produção, tendo em conta que "precisam de números fiáveis, com maior detalhe possível, para produzir os documentos que podem melhorar a elaboração dos planos, as estratégias e ainda permitir o maior controlo e aplicação da política pública".
Antecedeu o censo que arranca em Fevereiro de 2020, uma experiência piloto nas províncias do Uíje, Kwanza Sul, Moxico, Benguela e Cunene, que permitiu fazer o diagnóstico da situação e precaver eventuais falhas durante o processo real.