Num levantamento feito pela Lusa através do site da WebSummit a participação africana não vai além das 35 empresas, ficando abaixo de 2 por cento do total.
Do Magrebe vieram dez equipas de empreendedores (sete egípcias, uma da Argélia, uma da Tunísia e outra de Marrocos), enquanto a Africa subsaariana, conta com 25 'startups', entre as quais quatro de Angola e uma de Cabo Verde, em diferentes fases de desenvolvimento, de acordo com a classificação dada pela Web Summit aos expositores.
A cabo-verdiana Hybrid Store, uma 'startup' de 'software' é uma "beta" (empresa já em fase de investimento), tal como a angolana Appy, ligada à área da saúde. Também de Angola vêm as "alphas" ('startups' em fase de pré-investimento), MyAppyLunchBox e Sheshe Lda., ambas de comércio electrónico.
A Tupuca, a primeira plataforma electrónica angolana de entregas, de Luanda, está numa fase de negócio mais desenvolvida e já se apresenta como "growth".
Em termos de presença numérica da região subsaariana destacam-se a África do Sul, com cinco 'startups', o Quénia e a Nigéria (quatro de cada país). Dos Camarões vieram duas 'startups'.
Também o Gana, a Etiópia, as Maurícias, o Sudão e a Costa do Marfim estão representados na Web Summit, com um projecto cada.
Entre as 'startups' africanas o comércio electrónico é o sector mais popular, seguido do 'fintech' (serviços financeiros) e da saúde.
A América latina conta com uma representação de peso por parte do Brasil com mais de 70 'startups', em diferentes fases de desenvolvimento e acordo com a classificação dada pelo Web Summit: alpha beta (empresa já lançada com sucesso) e growth (empresas seleccionadas).
Da Ásia destaca-se a participação indiana, com 16 'startups'. O Japão trouxe à Web Summit oito equipas à procura de investidores e a China três.