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Quinta de Jugais investe dois milhões para aumentar produção

Cerca de dois milhões de dólares é o valor do investimento feito pela Quinta de Jugais para aumentar a sua produção. O anúncio feito por Ricardo Carvalho, CEO da empresa, que referiu que "a infra-estrutura vai aumentar a capacidade de produção", completando que "investiu-se mais dois milhões de dólares na capacidade já existente para este fim".

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Assim, entre as pretensões da empresa ainda para este ano, consta o alcance de uma capacidade de produção na ordem das 1000 toneladas mensais, com este investimento.

Em declarações ao jornal Mercado, o responsável considerou que este investimento também vai possibilitar aos consumidores terem produtos na quantidade pretendida.

Sobre a produção, esta é garantida por porcos importados de países estrangeiros, entre os quais Espanha, Polónia, Estados Unidos da América e Brasil. Por sua vez, escreve o Mercado, os químicos usados no processo de transformação são oriundos de países como Alemanha e Espanha.

Já o processo de transformação é concretizado em solo nacional: "O processo de transformação é feito no país, salvo algumas matérias-primas que precisam de ser importadas dada à preferência dos clientes", disse, esclarecendo que existem clientes que não têm confiança no produto nacional preferindo o importado, mas que "o contrário também se aplica".

Além disso, a empresa ambiciona igualmente conseguir a certificação IFS Food – norma internacional que assegura a segurança e qualidade dos alimentos.

"Queremos ser a referência na qualidade e segurança alimentar. O próximo passo será, no final de 2023, finalizarmos a certificação IFS Food", disse, em declarações ao Mercado.

Relembrando que antigamente a empresa recorria à importação de produtos, referiu que fizeram "um ano de produção nacional": "Depois de 14 anos a trazer melhores soluções aos angolanos e impulsionados pela paixão de criar os sabores clássicos de Angola, o ano 2021 ficou marcado por uma nova fase na história da nossa empresa, com a construção de novas infra-estruturas e a criação da nossa própria linha de enchidos e charcutaria".

Ricardo Carvalho referiu ainda que têm "cinco fábricas no sector", mas perspectivam "um futuro elevado para Angola", enfatizando que Angola "tem tudo para continuar a crescer porque tem muitos jovens".

"Penso que as pessoas terão de ter maior capacidade financeira até para consumir produtos diferentes. Pretendemos posicionar a marca numa altura em que achámos que devíamos ter feito", acrescentou, citado pelo Mercado.

Recorde-se que a empresa – situada na Zona Económica Especial (ZEE) Luanda-Bengo e fundada em 2007 – abriu em Fevereiro deste ano uma fábrica na ZEE.

A empresa vocacionada à transformação de carnes em enchidos emprega 220 pessoas (12 expatriados).

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