Segundo a Angop, a exportação de gás valeu assim 2,1 mil milhões de dólares, de acordo com dados estatísticos tornados públicos esta Terça-feira pelo director do Gabinete de Estudos, Planeamento e Estatística do Ministério dos Recursos Minerais Petróleo e Gás.
Assim, sabe-se que durante o período em análise foram comercializadas 825,21 toneladas métricas de Gás Natural Liquefeito (LNG), a um preço médio de 2,4 milhões de dólares. Ainda 38,06 toneladas métricas de gás butano – preço médio de 507,465 mil dólares – e 130,42 mil toneladas métricas de propano, ao preço médio de 496,368 mil dólares.
Os principais destinos das exportações de LNG proveniente de Angola foram a Holanda, com uma quota de 41,53 por cento, a Índia, com 25,68 por cento e a Espanha, com 24,46 por cento.
Já no que diz respeito ao gás butano, o principal comprador foi a China, que importou 99,07 por cento do hidrocarboneto. A República Democrática do Congo comprou os restantes 0,93 por cento.
Quanto aos condensados, a Bélgica importou 33,77 por cento, colocando-se como o principal comprador deste produto.
A Europa e a Ásia impõem-se assim como os principais destinos das exportações não só de petróleo bruto mas também de gás de Angola.
Este aumento da exportação e do preço do gás foi influenciado por vários factores, nomeadamente as expectativas em torno de eventuais cortes na produção. Também o facto de a União Europeia ter reduzido a importação de petróleo bruto da Rússia em 90 por cento até ao final do ano, e as interrupções registadas no fornecimento dos EUA devido ao furacão Ian influenciaram os preços registados.