A informação foi avançada pelo director coordenador do Grupo Casais, Carlos Leite. Em declarações ao jornal Mercado, o engenheiro referiu igualmente que, com vista a dar resposta às necessidades de exportação e do mercado do país, a empresa apresenta "um leque de produtos associados à área da carpintaria, desde roupeiros, cozinhas e revestimentos", com especial destaque para as portas.
"A CarpinAngola tem um leque de produtos associados à área da carpintaria, desde roupeiros, cozinhas e revestimentos. Mas existe um produto em especial que são as portas. Foi um produto que fomos desenvolvendo durante estes anos e criamos uma série de linhas para cada nicho de mercado: hospitalar, escolar, premium e low cost", afirmou.
As portas, cuja a linha se designa de "Porta & Aro Low Cost", são produzidas inteiramente no país e têm o intuito de evitar a importação deste produto.
Citado pelo Mercado, o responsável explicou que se tratam de "portas de baixo custo, mas com qualidade, geralmente utilizadas em edifícios de custos controlados", com esta linha a estar presente em vários projectos das centralidades e em 12 províncias.
Entre as pretensões da empresa para o próximo ano consta a aposta na produção de portas técnicas, acústicas e corta-fogo da linha 'Archiwood XXI', numa altura em que já apresenta autonomia para o mercado no fabrico de portas pré-fabricadas, escreve o Mercado.
Segundo o mesmo jornal, uma das parcelas com maior quantidade de vendas diz respeito às portas, com uma fabricação em larga escala para casas, escolas e hospitais.
O responsável acrescentou ainda que "com o selo do programa Feito em Angola concedido pelo Ministério da Economia, a CarpinAngola contribui desta forma para a diminuição das importações e na criação de riqueza para a economia local".
Além das portas, segundo o Mercado, a CarpinAngola tem igualmente outras iniciativas, como é o caso do mobiliário infantil com a linha 'Carpin4Kids' – que é fabricada nas fábricas da empresa situadas em Viana (Luanda) e em Braga (Portugal) e está à venda na Fioblu.
Carlos Leite, em declarações ao Mercado, referiu ainda que "a conquista deste mercado tem sido exponencial" e que também apostam "na produção local, incorporando matérias-primas nacionais, essencialmente, madeiras, recorrendo apenas a importações de derivados de madeira e ferragens, artigos para os quais ainda não existe produção nacional".
Criada em 2010, a empresa, que é capaz de produzir 2000 peças mensais com um só turno e que espera fechar este ano com mais de 14 mil itens fabricados, emprega 156 pessoas (36 são expatriados).