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Cultura

Ministro da Cultura lamenta morte de artista plástica Maly Gusmão

O ministro da Cultura, Turismo e Ambiente, Jomo Fortunato, lamentou esta Quarta-feira a morte da artista plástica angolana Maly Gusmão, ocorrida na Segunda-feira em Lisboa, destacando o espólio considerável que deixou.

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Numa nota divulgada pelos serviços de imprensa, o ministro mostra-se "profundamente consternado com o falecimento de Maria Amália Ferreira Gusmão, Maly Gusmão", vítima de doença que "deixa um espólio com um número considerável de pinturas".

A pintora nasceu em 23 de Abril de 1938, em Bom Jesus, Icolo e Bengo, tendo perdido a mãe no momento do seu nascimento, episódio que deu origem posteriormente a uma obra onde Maly Gusmão retracta a morte da sua mãe.

Artista plástica autodidacta, foi também actriz de teatro, modelo e estilista, usando meios artesanais ou recicláveis para fazer vestidos de Carnaval e outras peças de vestuário.

Saiu de Angola com pouco mais de 20 anos, integrada no grupo de teatro Vison Voador e sonhava um dia regressar ao país, mas o clima de guerra que se vivia em Angola levou-a a adiar sucessivamente essa intenção.

Participou em várias exposições individuais e colectivas incluindo em Portugal em 2011, quando a Galeria de Arte do Casino Estoril acolheu obras de vários artistas angolanos, e em Washington em 2002.

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