De acordo com a ministra, que se diz "muito feliz" com o reinício das aulas, os governos das 18 províncias foram também autorizados pelo Ministério das Finanças a recorrerem às verbas de combate à pobreza para esse fim.
"O Ministério das Finanças autorizou os governos provinciais a utilizarem os valores das rubricas de combate à pobreza para se criar as condições nas escolas e acredito que será possível ir melhorando as condições", afirmou esta Quinta-feira em Luanda.
Luísa Grilo falava aos jornalistas, no final da cerimónia de lançamento da plataforma de ensino à distância do Instituto de Telecomunicações de Luanda (ITEL), de uma secretaria electrónica e de uma biblioteca virtual da instituição do ensino médio.
As aulas presenciais no ensino geral, sobretudo para classes de transição, e no subsistema de ensino privado recomeçaram na passada Segunda-feira, depois de seis meses de paralisação devido à covid-19, e as autoridades contemplam neste retorno aulas semi-presenciais.
A governante disse que o recomeço das aulas "está muito bom", com a presença de professores e alunos nas instituições de ensino, tendo agradecido aos pais e encarregados de educação que "confiaram" nas autoridades.
"E estamos todos a trabalhar com mais responsabilidade, porque a covid-19 está aí e precisamos de nos controlar e proteger por ser um desafio de todos", frisou.
Considerou a plataforma apresentada pelo ITEL como uma ferramenta útil que vai revolucionar a educação no país: "Numa era digital não podemos ficar para trás", vincou.
"É um trabalho muito bem conseguido e concebido, felicito a direcção do ITEL por isso, com alunos proactivos que fazem o que lhes é pedido e têm todo o meu apoio", apontou.
A iniciativa do ITEL será extensiva a outras escolas do país, sobretudo, explicou Luísa Grilo, naquelas "onde o acesso à Internet é mais rápido".
Adiantou ainda que há um "compromisso do titular do poder executivo" para "rapidamente" fazer chegar às escolas do segundo ciclo do ensino secundário a Internet, de forma gratuita.