A informação foi confirmada ao jornal português Observador por uma fonte ligada aos dois generais. Contudo, a mesma fonte não revelou quais são as suspeitas que levaram a PGR a atribuir a condição de arguidos aos antigos chefes da Casa Militar e da Casa de Segurança de José Eduardo dos Santos.
Em Fevereiro, os dois generais, em declarações ao Expresso, negaram estar envolvidos com o fundo chinês. Na altura, o general Kopelipa – que como foi ministro de Estado, poderia ter pedido imunidade, mas escolheu não o fazer – garantiu que não tinha “nenhuma participação social nem no CIF nem em nenhuma outra empresa chinesa”.
O general disse ainda que o Gabinete de Reconstrução Nacional deu os terrenos ao consórcio para que fosse construída uma zona comercial e empresarial.
O processo CIF investiga as actividades do fundo com o objectivo de combater a corrupção, o grande lema da campanha e governação de João Lourenço.
Nesse sentido, além das duas torres gigantes da empresa, também foram arrestados mais de mil edifícios inacabados no Zango Zero e na centralidade do Kilamba Kiaxi.